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Com reforço policial, audiência do acusado de matar Beatriz começa nesta terça-feira (22)

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Foto: reprodução

Justiça prevê a ouvida de 16 testemunhas de acusação e de defesa, além do interrogatório do réu confesso, que nasceu em Araripina

A audiência de instrução e julgamento do homem acusado de assassinar a menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, em Petrolina, no Sertão de Pernambuco, começa nesta terça-feira (22). A previsão é de que 16 testemunhas de acusação e de defesa, além do réu, sejam ouvidas no fórum da cidade. Diante da repercussão do caso, haverá reforço policial durante os dois dias de audiência.

Por questão de segurança, a Polícia Militar de Pernambuco não revela a quantidade de profissionais que serão deslocados pra a força-tarefa. Mas, em nota, a corporação destacou que foram convocados policiais do 5º Batalhão e também do 2ºBIESP ( Batalhão Integrado Especializado).

A audiência está prevista para começar a partir das 8h. O réu confesso Marcelo da Silva, de 40 anos, estará sentado no banco dos réus e acompanhará todos os depoimentos. Preso no Presídio de Igarassu, no Grande Recife, ele já foi levado por policiais penais da Secretaria Executiva de Ressocialização para Petrolina.

A audiência começará com os depoimentos das oito testemunhas de acusação – incluindo os pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romilton,- arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE).

Em seguida, será a vez das oito testemunhas de defesa. Por fim, o réu também será interrogado, mas, como determina a lei, terá o direito de permanecer em silêncio.

A imprensa não foi autorizada pela Justiça a acompanhar a audiência. Os repórteres poderão apenas fazer entrevistas e imagens em frente ao fórum.

Por causa do número alto de depoimentos, o Juízo da Vara do Júri de Petrolina agendou dois dias para a audiência. Caso nem todas as testemunhas compareçam – e o MPPE e a defesa insistam na presença delas – uma nova data será marcada para completar essa fase do processo.

Após isso, o representante do MPPE e o advogado de defesa do réu terão que apresentar as alegações finais. Só então, a juíza Elane Brandão Ribeiro irá decidir se Marcelo irá a júri popular.

Beatriz foi morta a facadas no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em 10 de dezembro de 2015. O autor do crime só foi descoberto em janeiro deste ano.

Réu confesso, Marcelo da Silva responde pelo crime de homicídio triplamente qualificado (motivo torpe, com emprego de meio cruel e mediante dissimulação, recurso que dificultou a defesa da vítima).

O acusado foi reconhecido por meio do cruzamento de DNA, a partir das amostras coletadas na faca usada no crime. Depois disso, a polícia foi até o presídio onde Marcelo estava, no Agreste de Pernambuco, e ele confessou o assassinato.  (JC Online)

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