No primeiro bloco do debate na Rádio Jornal, o ex-deputado Maurício Rands (Pros) foi questionado pela candidata pelo PSOL Dani Portela sobre a manutenção do PDT – que integra a sua coligação junto com o Avante – em cargos no governo Paulo Câmara (PSB) e se seria “uma contradição” do adversário. Rands, que já havia negado a pecha de “linha auxiliar do Palácio das Princesas”, afirmou não teria poder sobre os pedetistas que ainda se mantém na gestão do socialista, a exemplo da Secretaria de Agricultura.
“O meu governo não vai lotear cargos públicos. (…) Eu não sou coronel para mandar nas pessoas”, disse Rands, que tem como candidata a vice-governadora a ex-vereadora Isabella de Roldão (PDT). O marido de Isabella, Fábio Fiorenzano de Albuquerque (PDT), continua à frente do ProRural, vinculado à pasta da Agricultura, que é comandado por Wellington Batista, também pedetista.
A pergunta que, inicialmente, era sobre as enchentes que ocorreram na Mata Sul do Estado, em 2010 e 2017, e as promessa de construção de barragens pelo governo.
No terceiro bloco, Dani Portela insistiu na questão dos cargos do PDT, afirmando que Rands não havia respondido à sua pergunta. “Eu acho contraditório. (…) Como vamos resolver essa contradições?”, perguntou a candidata do PSOL, que acrescentou que o deputado federal Silvio Costa (Avante), postulante ao Senado na chapa de Rands, havia votado a favor da Reforma Trabalhista.
“Silvio Costa não me consta que tenha votado a favor da Reforma trabalhista. Minha candidatura é de esquerda, eu sou uma pessoa de esquerda”, defendeu-se.