A crise no transporte aéreo de Petrolina gerada pela saída da Avianca do mercado local se agrava e tem previsão de provocar, este ano, uma queda de 33% na movimentação de passageiros no Aeroporto Senador Nilo Coelho. O trecho mais afetado é a ponte aérea Petrolina/Recife. Esses números estão sendo mostrados através de uma reportagem especial da Rádio CBN.
Neste cenário de pouca competição, as companhias viram espaço para elevar as tarifas à estratosfera. Antes da saída da Avianca, o preço de um voo de ida e volta Petrolina/Recife variava, em média, entre R$ 400 e R$ 1.200. Atualmente, a passagem chega a custar mais que R$ 3.500,00 – a depender da companhia e dos dias de viagem.
Duas empresas aéreas fazem essa rota: Azul e Gol. O impacto nos preços das passagens, provocado pela saída da Avianca, já está mobilizando lideranças políticas da cidade. Na Assembleia Legislativa (Alepe), a deputada Dulcicleide Amorim (PT) provocou uma audiência pública sobre o assunto.
O prefeito Miguel Coelho também demonstra-se preocupado com a atual realidade. No mês passado ele se reuniu em São Paulo (SP) com o presidente da Azul, John Rodgerson, e diretores da companhia e solicitou a ampliação de rotas que servem a cidade, além do barateamento da ponte aérea Petrolina/Recife. (Blog do Britto)