Ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL) sofreu impeachment em 1992 por corrupção passiva e formação de quadrilha
Por Jovem Pan / Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
Após ter sido o protagonista do primeiro impeachment da história da política brasileira, em 1992, o ex-presidente Fernando Collor (PTC-AL), anunciou, nesta sexta-feira (19), que mais uma vez tentará concorrer ao Planalto. Em entrevista à Rádio 96 FM, de Arapiraca (AL), o atual senador de Alagoas confirmou que reúne todas as condições de se tornar presidente da República.
“Tenho uma vantagem em relação a alguns candidatos porque já presidi o País. Meu partido todos conhecem, sabem o modo como eu penso e ajo para atingir os objetivos que a população deseja”, declarou Collor.
O anúncio foi feito durante a inauguração do diretório regional da sigla na cidade. “Hoje minha decisão foi tomada. Sou sim pré-candidato à presidência. Obrigado, e vamos à vitória”, discursou o parlamentar.
Vale lembrar que Collor se tornou réu na Lava Jato, em agosto de 2017, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. Segundo as investigações da PGR, pelo menos entre os anos de 2010 e 2014, mais de R$ 29 milhões em propina foram pagos ao senador em razão de um contrato de troca de bandeira de postos de combustível celebrado entre a BR Distribuidora e a empresa Derivados do Brasil (DVBR), bem como em função de contratos de construção de bases de distribuição de combustíveis firmados entre a BR Distribuidora e a UTC Engenharia.