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Cenário da Ilha do Rodeadouro, em Petrolina, muda com cheia do Rio São Francisco

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Foto: reprodução

A ilha do Rodeadouro continua dando sinais da cheia do Rio São Francisco.  Nesta sexta-feira (14), A REDEGN acompanha a evolução da cheia. A água sobe a cada minuto tornando o cenário do local completamente diferente. Várias barracas que estão instaladas na calha do rio agora tem o espaço ocupadas pelas águas que aumentam.

A Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) anunciou o aumento da vazão da água da barragem do Sobradinho desde a última quarta-feira (12). O objetivo é liberar mais água por causa das cheias no rio São Francisco e isto vem provocando mudanças na vida e também no cotidiano dos comerciantes, a exemplo da Ilha do Rodeadouro que sobrevivem do turismo local.

A situação também preocupa moradores do bairro Angari local considerado de risco neste período de cheia do Velho Chico.

Por causa do aumento do nível do rio a quantidade de água que entra na barragem é de 4.700 m³ por segundo.

Com a recomendação do operador nacional do sistema elétrico, que oficializou a situação de cheia nos reservatórios da bacia do São Francisco, serão liberados 1.300 m³ por segundo de água, com aumento gradativo de 500 m³ por segundo a cada dois dias.

Em 2020, uma cheia no Rio São Francisco provocou alagamento nas regiões ribeirinhas e moradores de alguns bairros, como o Angari, precisaram deixar os imóveis para evitar acidentes.

Depois de 12 anos, as regiões do Submédio e do Baixo São Francisco terão vazões em patamares elevados. A vazão está subindo e deve alcançar 4.000 metros cúbicos por segundo (m³/s) no próximo dia 24.

Ao longo dos anos, a Chesf mapeou pontos mais sensíveis à elevação de vazão em decorrência de ocupações irregulares na calha do Rio São Francisco, que deve ser mantida livre para o curso natural das águas.  A Companhia já está em contato com prefeituras e defesas civis oferecendo todas as informações disponíveis.

Como os últimos 10 anos foram de estiagem no Velho Chico, a Chesf avalia que, atualmente, mais localidades devem apresentar pontos sensíveis a vazões da ordem de 2.500 a 4.000 m³/s, sendo fundamental a avaliação das prefeituras e defesas civis. (Rede GN)

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