Após a coletiva de imprensa realizada na última quarta-feira (12) pela Secretaria de Defesa Social (SDS) para dar detalhes da prisão do suspeito de matar a menina Beatriz Angélica Moto, em dezembro de 2015, a mãe da criança conversou com a TV Jornal sobre o desfecho do caso.
Em entrevista ao Programa Por Aqui, da TV Jornal, Lucinha Mota revelou questionamentos que havia feito aos órgãos públicos referentes à elucidação do caso Beatriz. “Eu questionei ao secretário se o DNA do assassino de Beatriz está no banco nacional e ele não soube me responder com exatidão ali naquele momento”, disse.
A pergunta foi feita em uma reunião que a família teve com o Secretário em 28 de dezembro, após uma peregrinação de 23 dias de Petrolina ao Recife.
A mulher também contou que o DNA do assassino da filha não consta no banco nacional por não estar dentro dos padrões solicitados pelo órgão.
A família de Beatriz solicitou à polícia que desejava realizar uma nova coleta, mas a SDS não autorizou. “O colégio não pagou uma nova perícia? Queremos usar essa mesma legislação. Ou são dois pesos de duas medidas?”, afirmou.
De acordo com Lucinha Mota, existem perícias com dois resultados e uma delas aponta a digital de um ex-aluno da escola no local do crime.
“Quatro peritos afirmam que a digital palmar pertencem a um ex-aluno do colégio. E outros dois peritos afirmam dizendo que não foi”, contou se referindo a registros deixados na porta da sala em que o corpo da menina foi encontrado.
Lucinha Mota conta que ainda há um agravante de que esses dois peritos que afirmam o oposto dos outros quatro, a coleta não teria sido feita por eles.