País conseguiu um salto de nove posições na relação global nos últimos dez anos
O Brasil subiu uma posição no ranking global de produção de energia eólica, informou nesta segunda-feira, 4, o Conselho Global de Energia Eólica (Global Wind Energy Council). O país ficou na sexta posição entre os maiores produtores do mundo, de acordo com relatório do setor sobre 2021.
A posição confirma o crescimento do Brasil entre os produtores de energia eólica. Em 2020, o país havia ficado na sétima posição no mesmo levantamento. Já há dez anos, ocupava a 15ª colocação.
De acordo com o documento do Conselho Global de Energia Eólica, os países com as maiores capacidades totais instaladas são, nessa ordem, China, Estados Unidos, Alemanha, Índia e Espanha.
O Brasil conta atualmente com 21,5 gigawatts de capacidade instalada, bem atrás da líder, China, que soma 310 GW instalados.
O Conselho Global de Energia Eólica comemorou ainda o segundo melhor ano da história do setor, com crescimento de 12% no total instalado. Segundo a entidade, no entanto, o ritmo de avanço do setor precisa quadruplicar até 2030 para poder permanecer dentro da meta de aumentar no máximo até 1,5°C a temperatura global e zerar as emissões de gases do efeito estufa até 2050.