O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, afirmou nesta semana que reavalia a participação em debates com adversários. A decisão tem a ver com a sua participação no debate da RedeTV e de ele ter sido três vezes confrontado e não se saído bem.
Duas por perguntas e outra pela imagem em que ele aparece com uma “cola” na mão na hora de perguntar a Marina Silva, da Rede.
Em um primeiro momento ele foi questionado pelo jornalista Reinaldo Azevedo sobre economia e se saiu mal com respostas genéricas. Depois, ele chamou Marina Silva e ela rebateu com a crítica sobre fala dele a respeito das mulheres.
Nesta quarta-feira (22), em Presidente Prudente, o presidente do PSL, Gustavo Bebianno, disse que Bolsonaro reavalia a participação em todos os debates. O candidato quer dar prioridade a aparições de rua, lives nas redes sociais, vídeos que ele mesmo posta, o que dá a ele uma zona de conforto.
Isso mostra certa fragilidade da candidatura de debater propostas, sua trajetória como deputado, suas ideias para a economia em relação a como ele votou na Câmara e casos como o da funcionária fantasma.
Ao mesmo tempo em que ele dribla os debates, ele investe no corpo-a-corpo. Mas na era das redes sociais, ele tem isso e depois um “virtual-a-virtual”.
Bolsonaro investe em Estados de grande população para aumentar seu alcance nas redes sociais e sua penetração com os eleitores.
Enquanto Bolsonaro se espalhava no interior de SP, Geraldo Alckmin foi ao Tocantins.
Para quem precisa ganhar em casa para se tornar competitivo, o tucano vai mal também nesta estratégia.