O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou nesta quarta-feira (7) que o Ministério do Trabalho será “incorporado” a alguma outra pasta, sem indicar qual, dentro de seus planos confusos de redução do número de ministérios no governo.
“O Ministério do Trabalho vai ser incorporado a algum ministério”, disse ele em Brasília, sem dar maiores detalhes.
Na terça-feira, quando já circulavam rumores sobre o fim da pasta, o ministério lançou uma nota destacando seus “88 anos de existência” como “casa materna” da classe trabalhadora brasileira.
O comunicado afirma que “o futuro do trabalho e suas múltiplas e complexas relações precisam de um ambiente institucional adequado”.
A Força Sindical criticou o anúncio de Bolsonaro por considerar que o Ministério do Trabalho é crucial “como órgão fiscalizador e como o equilíbrio das relações entre capital e trabalho”.
Durante a campanha, Bolsonaro prometeu reduzir o número de ministérios, em um contexto de corte de gastos do Estado.
Contudo, desde sua vitória, em 28 de outubro, seus anúncios e subsequentes idas e vindas geraram polêmica e confusão.
Inicialmente, ele disse que reduziria o número de ministérios de 29 para 15, mas na quarta-feira ele sugeriu que esse número poderia subir para 18.