O “Locutor rimueta” passou dois dias anunciando uma entrevista gravada. A intenção era recuperar a audiência perdida pelo seu programa, mas o tiro saiu pela “culatra”.
Por Roberto Gonçalves
Cartas marcadas, ou seja, o entrevistador já foi com o intuito de tentar através de perguntas preparadas antecipadamente e de cunho político, prejudicar as pessoas que foram depor na Delegacia da Polícia Federal em Salgueiro durante a Operação Paradise, que aconteceu em Araripina no mês de Abril deste ano. Foi assim a entrevista anunciada pelo locutor ‘rimueta’ que foi ao ar nesta quinta – feira (08), e que teve também a intenção de prejudicar a gestão municipal, além do vereador líder da oposição Francisco Edivaldo, tanto que foi amplamente divulgada durante dois dias para tentar causar repercussão.
O radialista ‘Rimueta’ ficou decepcionado, ele queria que o delegado falasse que as pessoas que foram ouvidas durante a operação seriam presas, o que não aconteceu. Diferentemente da última vez em que foi entrevistado pelo mesmo ‘profissional’ de imprensa, o delegado da PF responsável pelas investigações da “Operação Paradise”, agiu com tranqüilidade e foi bastante convicto nas suas respostas. Para ele, o trabalho da PF, foi e está sendo realizado de forma correta, e que algumas pessoas ainda serão ouvidas sobre o caso, mas foi enfático ao reconhecer, que tudo depende da apreciação do processo pelo Ministério Público.
Na mesma entrevista, o locutor ‘rimueta’ atacou novamente o vereador Francisco Edivaldo, quando ao fazer outra pergunta ao delegado, insistiu em dizer que o parlamentar araripinense tinha falado à seguinte frase: ‘A Operação Paradise é sem pé e sem cabeça”, fato negado por Edivaldo e que até hoje, ninguém conseguiu provar em áudio ou vídeo que ele tenha realmente afirmado isso. Dr. Antonio Carvalho disse, que se realmente ele falou, deveria fazer uma retratação em público. Resultado, o que seria uma ‘entrevista bomba’ para o blogueiro “assessor” e o radialista ‘rimueta’, acabou se tornando uma decepção. É a verdade vindo à tona.
