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Bancada pernambucana dividida para a votação da reforma

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Depois de alternações no projeto original, Jarbas (PMDB) votará a favor da reforma da Previdência.

Do JC Online / Foto: reprodução

A bancada pernambucana na Câmara dos Deputados permanece dividida quanto ao Projeto de Reforma da Previdência, apesar de ajustes feitos pela comissão especial na última terça-feira. Se for a plenário, nove dos 25 parlamentares vão dizer não, enquanto seis se declaram favoráveis. Dois se declararam como indecisos e outros oito ou não responderam ou não foram localizados.

O JC confirmou pelo menos seis votos favoráveis, incluindo os dos ministros Bruno Araújo (PSDB), das Cidades, Fernando Filho (PSB), de Minas e Energia, e da Educação, Mendonça Filho (DEM), que devem retomar a cadeira na Câmara para reforçar a base governista de Michel Temer (PMDB). No entanto, outros deputados devem ceder aos apelos do governo.
O deputado Jarbas Vasconcelos (PMDB), que já foi contrário ao projeto original, votará a favor das novas regras. “A proposta inicial foi flexibilizada em pontos que eu considerava importantes, como a diferenciação de contribuição entre homens e mulheres, a redução da integralidade da aposentadoria que antes era de 49 anos e passou pra 40, além de mudanças nas regras de transição e nas relacionadas a agricultores rurais, professores e policiais.”
Entre os que não se manifestaram ou não foram localizados, já havia a sinalização anterior a favor da reforma de Jorge Côrte Real (PTB), Augusto Coutinho (SD) e Pastor Eurico (PHS). Mas eles não deram retorno sobre seus posicionamentos para esta reportagem.

O deputado Wolney Queiroz (PDT) seguirá a posição contrária do partido. “Temer não tem legitimidade para propor essas reformas. Temas como esse têm que ser debatidos numa campanha eleitoral. O povo tem que dizer se quer votar num presidente que pretenda implementar reformas como essas”.

Tucanos, Betinho e Daniel votarão contra o projeto de Temer

Mesma pertencendo à base do governo, os tucanos Betinho Gomes e Daniel Coelho mantêm a posição anterior, contra a proposta. “Há muitos privilégios para serem enfrentados. Regalias que a grande maioria dos trabalhadores assalariados não tem. Não dá para votar um tema importante de forma tão apressada”, diz Betinho Gomes.
Para Daniel, a proposta “é socialmente injusta”, recai sobre as costas do trabalhador da iniciativa privada, “quem ganha menos, já que as corporações organizadas conseguem a cada rodada de negociação condições especiais”. Eduardo da Fonte (PP) diz que o tema deveria ir a plebiscito.

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