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Auxiliar de Paulo Câmara diz que aumento de juros tira recursos da saúde pública

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O secretário de Fazenda, Márcio Stefanni, reclama da política monetária do governo Dilma.

Por Jamildo Mello

Pressionado a falar sobre a queda de padrão no atendimento à saúde dos pernambucanos, especialmente nas UPAs, usadas como propaganda socialista, o secretário de Fazenda, Márcio Stefanni, chegou a reclamar da política monetária do governo Dilma para justificar parte dos problemas.

Inicialmente, o secretário frisou que a rede era usada não apenas pelos pernambucanos, mas também pelos estados vizinhos, sem que o Estado pudesse negar atendimento.

Depois, Stefanni reclamou na queda dos repasses, citando que a União paga menos do que pagava no passado. Já o Estado elevou de R$ 250 mil para R$ 750 mil o custo unitário com as upas.

No entrevista, Stefanni revelou ainda que o governo do Estado gasta por ano cerca de R$ 100 milhões com o pagamento de medicamentos por determinação de liminares judiciais. Ele citou os números para demonstrar o que chamou de privilégios. “Chegamos a pagar por medicamentos que não foram nem homologados ainda pela Anvisa. Tudo para cumprir ordens judiciais. Tiramos do conjunto da população para atender aos indivíduo. Há privilégio em detrimento de outros”, afirmou, antes de fazer um alerta.

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