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As trapalhadas de Carlos Veras no Sertão

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

Tendo como principal referência o senador Humberto Costa, a quem trata de “meu guru”, o deputado federal Carlos Veras (PT) fez uma espécie de intervenção branca no PSB de Tabira, alijou o deputado estadual Waldemar Borges, até então a principal liderança socialista no município, e obrigou o partido a apoiar a candidatura a prefeito de um bolsonarista infiltrado no PT, por obra e arte dele – o ex-secretário da gestão Sebastião Dias, Flávio Marques.

Na recente campanha presidencial, tanto em Tabira quanto na região, foi notório o entusiasmo de Flávio, agora neopetista, pela candidatura de Bolsonaro. Por isso, os petistas históricos e de carteirinha de Tabira não conseguem digerir a repentina e forçada de barra para filiar Flávio na legenda.

Por nunca ter vestido sequer uma camisa vermelha, tendo como cor preferida o azul de Bolsonaro, o pré-candidato imposto por Carlos Veras em Tabira está inibido para botar a cara na rua e se apresentar como legítimo defensor das bandeiras de Lula e da sua claque, responsáveis pelo maior assalto aos cofres públicos da história do País.

Já em Afogados da Ingazeira, cidade polo do Pajeú, Carlos Veras tem planos para dissolver o diretório municipal do PT para levar o partido a apoiar o candidato do grupo do prefeito José Patriota, principal liderança do PSB na região. Com isso, tem chances de implodir o acordo que Patriota abriu por uma candidatura única com o grupo do ex-prefeito Totonho Valadares, hoje filiado ao MDB e pré-candidato declarado a prefeito.

Mas, diferente de Tabira, Afogados tem um núcleo do PT que não aceita a mão maligna de Veras no processo de costura com Patriota. Candidato do partido a prefeito na eleição passada, o empresário Emídio Vasconcelos promete reagir a qualquer tentativa do deputado de selar um acordão com o PSB.

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