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Armando: “Legado do PSB é colocar Pernambuco no fim da fila entre os Estados com menor investimento público”

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Foto: divulgação

O ex-senador Armando Monteiro (PSDB) comentou nesta segunda-feira (14) o relatório do Tesouro Nacional que mostra Pernambuco nas últimas posições dentre todos os Estados brasileiros no quesito investimento público.

Segundo o levantamento, Pernambuco amarga o 17° lugar no volume de investimentos absolutos e cai para a 24ª posição quando considerados os investimentos em relação ao que foi arrecadado (receita corrente líquida).

“Diferentemente do que o governo alardeia, o desempenho de Pernambuco no que toca aos investimentos públicos estaduais é constrangedor, e demonstra claramente a incapacidade do governo do PSB. Os dados divulgados pelo relatório do Tesouro Nacional, pasmem, indicam que Pernambuco foi ultrapassado largamente por Bahia, Ceará, Alagoas, Maranhão e o Piauí, este último com receita estadual três vezes menor do que a de Pernambuco. Já Alagoas, cuja receita estadual é menos da metade de Pernambuco, investiu mais de duas vezes”, compara.

Armando se refere aos dados trazidos pelo relatório do Tesouro Nacional indicando os investimentos públicos realizados pelos estados e Distrito Federal em 2021. Em números absolutos, Pernambuco ficou em 17° lugar no ranking nacional, com R$ 1,8 bi de recursos investidos. Bahia (R$ 5,6 bi), Alagoas (R$ 3,9 bi), Ceará (R$ 3,8 bi), Maranhão (R$ 2,9 bi) e Piauí (R$ 1,9 bi) ficaram à frente de Pernambuco.

Já quando se considera o investimento sobre o que foi arrecadado pelo Estado (receita corrente líquida), Pernambuco despenca para a 24ª posição, com um percentual de 5,6%, metade da média nacional. Para se ter uma ideia, Alagoas foi o Estado que mais aplicou, destinando 30,8% de sua arrecadação para investimentos públicos, sendo seguido no Nordeste pelo Piauí (16,4%), Maranhão (15,8%), Ceará (15,1%), Bahia (12,4%), Paraíba (9%) e Sergipe (5,9%). No Nordeste, apena o Rio Grande do Norte, com 5,3%, teve índice menor que Pernambuco.

“Que ajuste fiscal é esse que coloca Pernambuco no fim da fila?”, questiona Armando, lembrando que no último ano o Estado também amargou a última posição no ranking de lugares para se investir no País, divulgado pelo Banco Mundial.

Ainda segundo o ex-senador, este tem sido infelizmente um padrão reproduzido nos últimos seis anos da atual gestão, com uma média muito baixa de investimentos sobre a receita em torno de 3%. “E mesmo que 2021 tenha sido um ano extraordinário para o conjunto de estados do País, com crescimento de arrecadação de quase 30%, Pernambuco ainda ficou nessa posição vexatória”, conclui.

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