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Armando diz que apoia Lula, mas não tem compromisso com plano B do PT

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“Não quero disputar monopólio de Lula com ninguém”, disse Armando sobre a possibilidade de candidaturas em Pernambuco também apoiarem a do ex-presidente

Rádio Jornal / Foto: Diego Nigro/ JC Imagem

O senador pernambucano Armando Monteiro Neto (PTB), pré-candidato ao Governo do Estado, visitou o ex-presidente Lula (PT) na carceragem da Polícia Federal, em Curitiba, nessa terça-feira (17). Armando esteve acompanhado por uma comissão de senadores que também reunia Renan Calheiros (MDB-AL), Roberto Requião (MDB-PR), Edison Lobão (MDB-MA) e Jorge Viana (PT-AC). Durante a visita oficial, Armando e Lula conversaram sobre política e sobre alianças em Pernambuco.

Lula sim, substituto não

“Se o presidente Lula for candidato, por várias razões, eu votarei nele. Se ele não for, eu não tenho nenhum compromisso com essa candidatura [substituta]”, disse Armando. O pré-candidato a governador afirmou diversas vezes que não pretende forjar uma aliança nacional com o PT. O apoio à candidatura do presidente Lula será uma exceção e não a regra.

Candidato oficial

“Não quero disputar monopólio de Lula com ninguém”, disse Armando sobre a possibilidade de candidaturas como a do atual governador Paulo Câmara (PSB), Marília Arraes (PT) e outros políticos também apoiarem a candidatura do petista. “Nunca fui petista nem sou petista, mas tenho uma trajetória política alinhada com a dele. Apenas me coloco em coerência com a minha trajetória. Minha vinculação com o presidente Lula eu não renego”, completou.

“Na visita de ontem, que tinha cunho oficial, já que se tratou de uma comissão de senadores, eu deixei claro que também fazia por caráter pessoal. Lula é meu amigo pessoal e foi amigo do meu pai”, disse. “Encontramos o presidente Lula muito bem disposto. Me pareceu muito bem informado sobre o quadro nacional. Falamos de política, obviamente”, alegou.

Definições

“Terei o tempo de televisão dos 8 partidos. Mas temos que esperar há muitas candidaturas ou pré-candidaturas que poderão não ser confirmadas”, disse.  Sobre a incoerência das coligações e a aliança com Lula, caso ele seja candidato, Armando respondeu que ele encabeça a chapa e que o candidato que ele apoiar será o de toda a coligação. “De resto, eles me apoiam”, disse. Caso Lula não seja o candidato do PT, Armando afirmou que será necessário tecer a nova aliança. “Esse palanque terá que ficar aberto para esse candidato”, completou.

Antigos inimigos

Sobre a chapa, que reúne PTB, DEM, MDB, PSDB e outros partidos, Armando afirmou que a aliança foi construída por “um bem maior”. “Não temos trajetórias convergentes no passado, mas nos unimos para o crescimento de Pernambuco”, explicou.

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