Uma foto de Miguel Arraes, Eduardo Campos, João Campos e Pedro Campos ao lado de Tião do Gesso e Valmir Filho sacudiu as redes sociais na noite de ontem
O empresário e pré-candidato Tião do Gesso passa no momento pelo mesmo processo de tentativa de esvaziamento e tomada de controle do partido que outros passaram recentemente. O bombardeio de mentiras nas redes sociais sobre suposta desistência para apoiar outros candidatos sem metade da sua bagagem e sem a sua história tomaram conta das esquinas e grupos de WhatsApp.
Contudo, quem ouviu o empresário em suas conversas com lideranças locais e de Recife ficou com a certeza de que ele não será abatido calado e nem cairá sem luta. Ele é sereno, um poço de calmaria e caridade. Mas tudo tem limites”, revelou uma pré-candidata jovem do PSB. “Não passarão”, sentenciou a jovem. Outro pré-candidato disse em reserva que Tião já tem um plano B e inclusive já teria enviado a mensagem de forma clara aos líderes do PSB.
“Caso a turma que se associou ao povo de outras cidades para interferir no processo eleitoral de Araripina me atinja, eu vou apoiar quem está sendo leal comigo. O partido do meu pré-candidato a vice é o MDB e Dr. Valmir Filho será o nosso pré-candidato caso me apunhalem. Se me derrubaram, ele continua levando com valentia a nossa bandeira de mudança”. E completou Tião: “Comigo é diferente. Eu não luto pelo poder, a vida inteira eu lutei por transformação. Meu pré-candidato a vice tem a mesma fibra”
No entanto, outra fonte avalia que a última conversa que Tião do Gesso teve com lideranças do PSB em Recife foram bastante contundentes.
Ele disse – e foi ouvido por alguns aliados que:
“Eu apoiei Eduardo Campos quando ele tinha apenas 4% e ele se tornou governador; apoiei Paulo Câmara quando ele nem era conhecido e recusei por lealdade receber em minha casa Armando Monteiro que tinha mais de 60%; depois fiquei de pé para sustentar sozinho a campanha já sem chance de Danilo Cabral. Eu não acredito que na hora de assinar uma sentença cruel isso deixe de ser lembrado porque gente de fora quer interferir nos destinos de Araripina.
“Eu acredito nos filhos de Eduardo Campos. Dessa vez, a máquina de tomar partido pode falhar”, conclui a nota.