“Autismo é caracterizado como um transtorno no desenvolvimento, ou seja, qualquer comportamento que fuja da curva padrão”, explicou Drª Vanessa Lacerda; ouça na íntegra
Por Roberto Gonçalves / Foto: Arquivo Blog do Roberto
A psicóloga infantil Vanessa Lacerda, que atende na clínica Alclin Saúde de Araripina, tirou dúvidas dos ouvintes da Rádio Arari FM sobre o autismo. A entrevista aconteceu nesta sexta-feira (09), no programa Araripina Urgente.
Autismo é caracterizado como um transtorno no desenvolvimento, ou seja, qualquer comportamento que fuja da curva padrão (esta curva pode ser conferida na carteira de vacinação da criança) deve ser avaliado cuidadosamente por um profissional capacitado para que ele realize uma avaliação minuciosa e direcione os possíveis encaminhamentos para terapias de reabilitação. É importante saber diferenciar sintomas de atrasos de desenvolvimento das características que levam a um diagnóstico de Autismo. Ouça a entrevista na íntegra:
A especialista destacou os principais sinais do autismo:
Não atende pelo nome como se não escutasse; É muito agitado ou passivo demais; Leva tudo a boca; Vai para o colo de qualquer pessoa; Não gosta de brincar com outras crianças aos 4 anos; Não aponta aos 6 meses; Não troca olhar com a mãe no momento de mamar, olha apenas o peito, não tem afeto; Não engatinha aos 12 meses; Não reconhece familiares aos 9 meses; Não senta aos 9 meses; Repete falas de desenho constantemente e fora de contexto (ecolalia); Não imita; Não balbucia aos 12 meses; Faz bagunça e não usa os brinquedos de forma correta(gira roda de carro); Gosta de objetos brilhantes e daqueles que gira; Faz movimentos repetitivos abanar mãos correr de um lado a outro; Se apega a um objeto, mais não usa; Não anda aos 18 meses; Se desiquilibra com facilidade aos 2 anos; Não brinca de faz de conta aos 3 anos.
As técnicas do ABA são usadas para modificar comportamento inadequados e propiciar a melhora da aprendizagem.
A intervenção precoce deve acontecer na idade de ouro (6 meses ate 5anos) , pois e nessa idade podemos aproveitar a neuroplasticidade (capacidade do cérebro fazer novas conexões).
