Em Araripina a situação em relação ao novo coronavírus se agravou muito nas últimas semanas. O prefeito Raimundo Pimentel publicou mais um decreto, que proíbe a venda de bebidas, festas populares e privadas, e outras medidas com mudanças nos setores dos serviços comerciais, tudo isso com intuito de fortalecer ações de combate ao novo coronavírus. Os leitos de UTI e de vanguarda do Hospital Santa Maria estão lotados, mesmo com as novas restrições. A Operação Convivência da Polícia Militar vem fiscalizando estabelecimentos, festas e comércios que continuam promovendo aglomerações.
A situação é gravíssima diante do que a cidade pode oferecer em assistência. A cidade está transferindo pacientes para outras regionais. Durante entrevista ao Programa Araripina Urgente na Arari FM, desta sexta-feira (12), Pimentel avaliou sentimentalmente as mortes de profissionais da saúde, no Brasil. Ele também comunicou algumas ações do município para auxiliar no combate à Covid-19.
“Durante a semana tivemos uma conversa com o secretário de saúde, que solicitou também nossa ajuda na infraestrutura da implantação dos 10 leitos de UTI. Nossa equipe reforçou o trabalho para acelerar a implantação, e temos autorizados pela Secretaria Estadual de Saúde, mais 20 leitos de enfermaria. Mas têm a questão da necessidade de mais profissionais, e para isso, nós estamos autorizando mais um curso de capacitação para os profissionais de saúde. Mais trabalhadores da saúde serão capacitados pelo município nas áreas de intubação traqueal e ventilação mecânica”, disse o prefeito.
O prefeito baixou nessa quinta-feira (11) mais um decreto, impedindo a comercialização de bebida alcóolica, com objetivo de reduzir os riscos. Ee acredita que nos momentos sociais, as pessoas costumam ficar relaxadas, eufóricas e acabam esquecendo os cuidados com a higiene sanitária, se aglomerando deliberadamente, e que essa tem sido a maneira mais comum de transportar o vírus para o convívio familiar, e pediu a atenção do povo, para as medidas de restrições, e que evitasse aglomerações e festas escondidas especialmente.
“A gente tem comprovado que nestes momentos de festas os riscos aumentam. A gente sabe que os comerciantes, os empreendedores, estão cansados, também no seu limite do ponto de vista econômico, mas essa medida é restritiva. A gente sabe que tem um grande impacto, principalmente festas clandestinas, festas na zorna rural e nos bares”, explicou Pimentel. Ouça a entrevista na íntegra:
