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Arari FM: Dorginan Arraes analisa elevação da taxa Selic; ouça

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Foto: arquivo Blog do Roberto

“Quem vai fazer empréstimos, financiar casa ou capital de giro para empresa, terá que calcular tudo do acordo com a nova taxa”, frisou o bacharel em ciências contábeis

Por Cidinha Medrado para o blog

O Banco Central decidiu nessa quarta-feira (17) elevar a taxa Selic, é o primeiro aumento há quase seis anos, uma resposta quase que automática à inflação e uma moeda desvalorizada. O Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom) diminuía a taxa básica de juros por causa dos tempos de inflação baixa, mas essa expectativa econômica de novas altas vem sendo anunciada há longo de meses em reuniões do Comitê. A taxa subiu 0,75%, de 2 % para 2,75% e ainda há probabilidade de novas elevações nos próximos meses por causa do aumento da inflação que cresceu mais que o esperado.

Para Dorginan Arraes, Bacharel em Ciências Contábeis, esse aumento vai impactar economicamente, ele considera que influencia positiva ou negativamente todas as áreas do mercado financeiro. Quem vai fazer empréstimos, investimentos em renda fixa ou financiar casa ou capital de giro para empresa, terá que calcular tudo do acordo com a nova taxa. “O governo quando toma essa medida é na iminência, entre outros detalhes, de conter a inflação. Uma medida de defesa que segure o aumento da inflação. Com esse aumento, a tendência é que o pessoal economize mais, espire esse recurso no mercado, diminua a oferta de crédito, e a busca por produtos”, explicou ele.

O aumento influencia também na vida financeira do trabalhador brasileiro. Para quem está esperando a retomada de crédito ou tem crédito aprovado em banco, também vai sofrer com a mudança, e impacto positivo para o cidadão que é investidor, que tem dinheiro na poupança ou no CDC.

Sobre o crescimento esperado pelo Brasil ano passado (2020), o Ministério da Economia ainda deposita esperança de crescimento de 3% ainda este ano de 2021, mas é preciso ser otimista com essa expectativa e com o investimento externo que é determinante para a economia diante da situação de crise na saúde mundial, segundo Dorginan. “Por mais que tenhamos lockdown, mesmo um ano depois a gente tem aprendido um pouco a lhe dar com o vírus, com distanciamento, com a máscara, o comércio, a maioria afere sua temperatura, temos álcool em gel, sem máscara não entra no comércio, em fim, aprendendo a lhe dar com o vírus, a tendência é que aja esse crescimento sim, mas não sei se chega a 3%”, disse ele.

O crescimento esperado é possível para Dorginan, mas é preciso empenho, depende de ações políticas e das conexões entre os governos federal, estadual e municipal. Sobre o desemprego, ele disse que por causa da atual situação, as empresas ficam sem saber como retomar seus planejamentos. Ouça a entrevista na íntegra:

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