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Após gesto com Bezerra Coelho, Rodrigo Maia fala em “novo projeto” com dissidência do PSB

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Rodrigo Maia (DEM) discursa em evento do Ministério da Educação, no Recife. À direita, ministro Fernando Filho (PSB).

Giovanni Sandes – JC Online / Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem

Uma especulação que corria a boca miúda, em Brasília, deixou os bastidores pelos lábios do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), na sua segunda vinda a Pernambuco em 11 dias: de que ele e o seu correligionário, o ministro Mendonça Filho, discutem com o senador Fernando Bezerra Coelho e 15 insatisfeitos do PSB na Câmara criar uma nova sigla. Isso daria sentido a conversas do senador e seu filho, o ministro Fernando Filho, Maia e Mendonça. Todos negam uma migração de insatisfeitos do PSB para o DEM. Mas o racha socialista passa pelo fundo eleitoral que deve vir na reforma política. Uma nova sigla traria recursos e tempo de TV.

Nesta sexta (30) Maia pareceu explícito, a depender de quem interpreta: “A questão prática é que temos trabalhado juntos no Congresso. Como temos convergência nos temas que estão em pauta, nosso diagnóstico da crise do Brasil é parecido e a solução é parecida, a gente tem trabalhado em conjunto. É um conjunto de uns 30 deputados do DEM e 15 do PSB. Não necessariamente eles vêm para o DEM. Mas o que se quer construir é um novo projeto”.

Na verdade, são 31 deputados do DEM e 15 do PSB: 46 ao todo. Seria a terceira bancada da Câmara, ao lado do PSDB, com recurso no caixa e tempo de TV em 2018. Se fala muito nisso em Brasília.

MESES DE CONVERSA

Em 24 de março passado, em entrevista ao Resenha Política, transmitido toda sexta nas redes sociais do JC, Mendonça citou os Coelhos na roda de conversas sobre rumos possíveis do Estado, com o senador Armando Monteiro (PTB), e os tucanos Bruno Araújo, ministro das Cidades, e João Lyra, ex-governador.

RELEMBRANDO O FUTURO

Mendonça falou em diálogo “de forma ampla” no grupo. “Acho que a gente tem de discutir, antes de candidaturas, o que é que Pernambuco pode esperar com relação ao futuro. Mas não agora. Num momento mais adiante”.

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