Francisco de Assis Pereira está enterrado no Cemitério do Iracema e teve o corpo exumado. IML diz que ele morreu em decorrência de pancadas que recebeu na cabeça
Por Roberto Gonçalves / Foto: Fredosn Paiva
O chefe do Instituto Médico Legal (IML) do Araripe, Thiago Alberto Magalhães, confirmou nesta terça-feira (11) ao repórter policial Fredson Paiva, que Francisco de Assis Pereira, que está enterrado no Cemitério do Iracema, em Araripina, e teve o corpo exumado no final de janeiro, morreu em decorrência de pancadas que recebeu na cabeça durante uma tentativa de assalto no ano passado. “A morte foi em decorrência das lesões corporais. Foi traumatismo crânio encefálico”, afirmou Thiago Magalhães na Arari FM.
Entenda o caso:
A Polícia Científica que foi implantada no Sertão do Araripe há cerca de dois anos, realizou nesta quarta-feira (29), no Cemitério do Iracema em Araripina, a primeira exumação de um cadáver na região. Em entrevista ao reporter policial da Rádio Arari FM, Fredson Paiva, o chefe do Instituto Médico Legal, de Ouricuri,Thiago Alberto Magalhães, informou que o objetivo da ação é investigar se a vítima faleceu em decorrência de um espancamento que sofreu durante um assalto em 2019 ou de morte natural três meses depois.
“O nome da pessoa é Francisco de Assis Pereira. Ele apanhou muito durante uma tentativa de assalto no dia 23 de agosto de 2019 e foi encaminhado ao Hospital Santa Maria, porém ele não quis ficar e pediu alta. Após dois meses ele veio a óbito, e foi enterrado com a causa morte indeterminada. Então a exumação é pra saber exatamente se ele morreu devido ao espancamento que sofreu durante o assalto ou se foi uma morte considerada natural.
Ainda segundo Thiago Magalhães, uma equipe de legistas irá determinar a causa morte, que dependendo do resultado, pode levar os agressores a responderem pelo crime de latrocínio.
“Essa indicação é importante, por que se ele morreu devido as lesões que sofreu durante o assalto é um latrocínio, é uma identificação no código penal. Se ele morreu de morte natural não tem correlação com o roubo e isso nós iremos saber em cerca de dez dias”, explicou.