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Após denúncia contra Bolsonaro, PT quer 2º turno com Ciro; especialista diz não haver possibilidade jurídica

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A sigla pede ainda que, ao fim das investigações, Bolsonaro seja declarado inelegível pelos próximos oito anos

  • Por Jovem Pan / Foto: EFE/Sebastião Moreira

O PT entrou na tarde desta quinta-feira (18) com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral contra o candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, por abuso de poder econômico e uso indevido de meios de comunicação social, entendendo que o WhatsApp atinge milhões de eleitores. A sigla pede ainda que, ao fim das investigações, Bolsonaro seja declarado inelegível pelos próximos oito anos.

O partido pede que as empresas acusadas de envolvimento sejam investigadas em um suposto esquema que envolve financiamento por empresários que apoiam Bolsonaro. A operação envolveria as encomendas de pacotes de disparos de mensagens contra o PT no aplicativo de mensagens.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o advogado especialista em Direito Eleitoral, Alberto Rollo, ressaltou a necessidade de as eleições transcorrerem de forma honesta e transparente e que os eventuais responsáveis sejam responsabilizados.

Entretanto, Rollo afirmou que “as candidaturas [de Haddad e Bolsonaro] estão postas e que o PT usa de estratégia para propaganda eleitoral ao pedir que se anule o resultado do primeiro turno e se convoque o terceiro lugar, Ciro Gomes, para a disputa no dia 28 de outubro.

“Não tenho dúvida que isso é uma estratégia de marketing para colocar na propaganda eleitoral. Me parece já uma desculpa. Neste caso estou perdendo o jogo então tenho que achar um culpado”, disse. “Não dá para entender como Haddad vai à TV dizendo que vai chamar o terceiro colocado. Isso não é possível juridicamente. A ação começa agora e terá resultado prático em um ano”, explicou.

A ação possui este prazo por conta de oitiva de testemunhas, prazos processuais de defesa, perícia e outros pontos para a ação prosseguir. “As candidaturas estão postas. Se for correto, lógico que quem é culpado deve ser responsabilizado e sofrer as penas”, disse.

Confira a entrevista completa com o especialista em Direito Eleitoral, Alberto Rollo:

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