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Após confusão com evangélicos, Bolsonaro avalia nome de Schelb para Educação

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Foto: divulgação

Depois da reação da bancada evangélica nesta quarta-feira, 21, à escolha do educador Mozart Neves Ramos para o Ministério da Educação, que levou o próprio presidente eleito Jair Bolsonaro a se manifestar, a equipe de transição de governo já tem um novo candidato ao cargo: o procurador regional da República do Distrito Federal, Guilherme Shelb. Bolsonaro confirmou a possibilidade de convidá-lo para chefiar a pasta nesta quinta-feira.

procurador regional da República do Distrito Federal, Guilherme Shelb é abertamente favorável ao projeto Escola Sem Partido e contra a “ideologia de gênero nas escolas”. Questionado se o escolhido terá que ser alinhado ao projeto Escola Sem Partido, Bolsonaro disse que o nome correto é “Escola Com Partido”. “O projeto diz que quando a pessoa quiser usar espaço cativo para dizer que partido A é melhor que o B, o aluno pode contrapor sem sofrer retaliação”, declarou.

O Escola Sem Partido prevê a proibição do que chama de “prática de doutrinação política e ideológica” pelos professores, além de vetar atividades e a veiculação de conteúdos que não estejam de acordo com as convicções morais e religiosas dos pais dos estudantes.

Bolsonaro também defendeu que o escolhido tem que ser contra ideologia de gênero. “Quem ensina sexo é papai e mamãe. Escola é lugar de se aprender matemática, física e química para que no futuro tenhamos um bom empregado, um bom patrão”, disse.

O presidente eleito afirmou que o nome do educador Mozart Neves, diretor do Instituto Ayrton Senna, para o cargo pode ter tido a intenção de “fazer com que a bancada evangélica se voltasse contra a minha pessoa”. “Nem foi cogitado o nome do senhor Mozart. Não procede isso”, disse Bolsonaro. Ele ponderou que tem “todo respeito e admiração por Mozart”.

O militar da reserva falou ao sair de reunião no Comando da Marinha com os Comandantes indicados para as Forças Armadas. Mais cedo, ao chegar, chamou a informação sobre a indicação de Mozart de “fake news”.

Com informações do Estadão Conteúdo

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