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Após comprovação de milagre em Petrolina, beata será canonizada

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Émilly se recuperou por intermédio de Jeanne Emilie Villeneuve.

G1

Em decorrência de um milagre realizado no bairro Jardim Petrópolis, Zona Oeste de Petrolina, no Sertão pernambucano, foi autorizado no Vaticano a canonização da Beata Jeanne Emilie de Villeneuve que, por seu intermédio, recuperou a vida de uma criança em 2008. Segundo a Diocese de Petrolina, o Papa Francisco atestou o milagre como sendo definitivo, confirmando a data da canonização para o dia 17 de Maio no Vaticano em Roma.

A menina Émilly de Souza, tinha apenas nove meses quando sofreu uma descarga elétrica que a deixou cega, surda e desfigurada. Segundo o pai da criança, Luiz Vitorino de Souza, para a família não havia esperanças. “Estávamos muito preocupados, foi um acidente muito grave. Ela não tinha nenhum movimento no corpo”, conta.

Devido ao acidente Émilly ficou 16 dias no hospital, onde já a consideravam morta. Ao tomar conhecimento do caso, as irmãs da Congregação da Imaculada Conceição, conhecidas como Irmãs Azuis, fundada pela Beata Emilie de Villeneuve decidiram realizar orações pela menina, colocando uma relíquia da Santa sob o seu corpo. Após uma pequena evolução no quadro, a criança voltou para casa e as irmãs promoveram uma novena pela recuperação de Émilly.

Segundo a irmã que presta serviços à congregação de Nossa Senhora Imaculada, Anna Célia Oliveira, a recuperação foi um momento de mistério e alegria. “Fico feliz em ter me envolvido com essa história. Já conhecíamos a família e então fizemos o pedido de curá-la. Quando Deus quer Ele realiza”, conta.

Para a mãe de Émilly, Edilene Maria de Souza, a ajuda das irmãs trouxe conforto. “Tudo o que passamos foi muito difícil. A novena trouxe esperança, pois a cada dia ela se recuperava. Foi um milagre”, afirma.

Para confirmar o milagre o Bispo Diocesano de Petrolina, Dom Paulo Cardoso, estabeleceu um tribunal para levar o caso para análise. Foram recolhidos todo material, além de testemunhos de médicos, família e todos os profissionais envolvidos no caso. Concluído o processo em Petrolina, o caso foi para Roma, onde outra equipe de médicos e teólogos analisaram os documentos. Foi então que chegaram a conclusão que se tratou de uma cura cientificamente inexplicável, resultando assim em um milagre.

Segundo o Bispo, Dom Paulo Cardoso, nem a medicina podia explicar o que aconteceu com a criança. “Então, começou a investigação. Os médicos na Roma não podiam imaginar como a menina reviveu. Foi um prodígio”, afirmou.

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