Com muita frequência percebemos que algumas organizações e ou alguns gestores acreditam que o salário é suficiente para manter seu funcionário motivado.
*Por Airton Lage – Oficina de Ideias / Foto: reprodução
As relações de trabalho e os princípios que norteiam a liderança, compreendem uma série de outras moedas que na maioria das vezes são desprezadas pelos gestores. Ainda mais em um país de desempregados, acredita-se que pelo dinheiro todos ficarão satisfeitos com o emprego ou com a empresa, até que neste cenário apareça algo mais atraente e motivador, que levará o colaborador a virar as costas para este empregador.
Em cada contato que temos, ouvimos os reclames do tratamento dispensado aos colaboradores, na maioria cercado pelo autoritarismo, em desuso nos dias atuais, seguidos da afirmação que estão buscando mudanças, que estão atrás de trabalhos que lhes acrescentem crescimento pessoal e profissional, reconhecimento e relações equilibradas, ficando claro que o emprego não passa de uma mera rotina que proporcionará uma remuneração financeira no final do mês e ainda que naquela organização não existe ação de liderança, apenas alguém que circunstancialmente está na condição de empregador ou gerente.
Mudar é difícil, mas não é impossível, gestores, gerentes ou líderes, deverão buscar essas mudanças e descobrir o potencial de cada um dos seus colaboradores, caso encontre algum que não queira mudar também – eles exitem, gente que quer apenas o salário, que estão alheio as metas e ao crescimento, deverá fazer o que precisa ser feito, sob pena de contagiar a equipe, impossibilitando algo da maior importância para o cumprimento das metas: motivação, integração, colaboração constante para que ao final os objetivos sejam alcançados. O caminho a percorrer inicia pela imprescindível capacidade de ouvir e dialogar, provocando por fim a empatia que inevitavelmente fará o gestor rever seus conceitos.
*Airton Lage é administrador, com especialização em Marketing e Educação básica
