Construído na gestão de Creuza Pereira, o aterro sanitário de Salgueiro foi projetado com estimativa de vida útil de 30 anos e é um dos únicos em funcionamento na região. Com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010, municípios vizinhos que não dispunham de aterro próprio precisaram fechar seus lixões para adequar-se à Lei, passando a fazer uso do equipamento de Salgueiro para descarte de lixo e resíduos.
Devido ao aumento do uso para além do que havia sido projetado, o aterro sanitário de Salgueiro demanda agora de ampliação. Em articulação com a Secretaria Estadual de Meio Ambiente, o prefeito Dr. Marcones Sá buscou recursos junto ao Governo Estadual, que vai assumir a reforma.
A reestruturação do local trará benefícios para os 18 municípios que já são atendidos pelo aterro e vai permitir a autorização para novos municípios da região que vão passar a utilizar o Aterro Sanitário de Salgueiro, como Moreilândia, Ipubi, Trindade, Bodocó e Ouricuri, no Araripe; Belém do São Francisco e Floresta no Sertão do São Francisco – todos estes ainda com lixões – e Carnaubeira da Penha no Sertão Central, que vinha depositando seus resíduos em Arcoverde, a quase 300 km de distância.