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Amado Batista nem precisará de advogado para provar que Lula é Ladrão

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

Receoso de entrar no bombardeio, até pelo tremendo telhado de vidro, o ex-presidente Lula escalou o filho Lulinha, que catava cocô de elefante num zoológico em São Paulo antes de o pai chegar ao poder, para brigar judicialmente com o cantor Amado Batista, por este ter declarado no Frente a Frente que ele (Lula) é ladrão, e o filho igualmente.

Esses processos são, na verdade, peças que compõem o jogo da intimidação. Não dão em nada. Amado Batista, aliás, nem precisará se auxiliar de um advogado para preparar a sua defesa. Sugiro baixar na Internet o livro Sócio do Filho, do jornalista Marco Vitale. Nele, o autor mostra, com documentos e provas, como o herdeiro de Lula enriqueceu da noite para o dia. De tão contundente, a obra foi embargada e o jornalista até hoje está sendo perseguido.

O livro relata em detalhes inúmeros negócios escusos feitos pelo empresário Jonas Suassuna em parceria com os irmãos Kalil e Fernando Bittar, dono oficial do sítio em Atibaia, e Fábio Luís Lula da Silva, o Lulinha, filho do ex-presidente. O jornalista conta o que viu e ouviu durante sete anos em que trabalhou como diretor do grupo Gol. Embora homônima, a empresa responsável por prestar uma série de serviços superfaturados para governos e empresas privadas.

Não tem nenhuma relação com a companhia aérea. Ele diz que o chefe da quadrilha é Lula, pai de Lulinha. Segundo o autor, o livro prova parte da corrupção cometida durante a era petista, dos governos Lula e Dilma. Amparadas em notas fiscais, e-mails e cópias de contrato, as denúncias mostram que Lula foi o chefe da quadrilha que tinha Lulinha como sócio.

Se quiser ainda enriquecer ainda mais a sua defesa, Amado Batista clica no Google e pega todos os links com provas dos R$ 18 bilhões desviados na era petista, segundo a operação Lava Jato. Pode recorrer ainda ao ex-ministro Palloci. Saber dele de onde veio os R$ 100 milhões devolvidos no seu acordo para a delação premiada.

Elementar, meu caro Watson!

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