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Aliados de João Campos culpam Raquel Lyra por queda do Recife em ranking

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Foto: reprodução

Após a divulgação do Ranking de Competitividade dos Municípios do Centro de Liderança Pública (CLP), em que o Recife caiu 16 posições, correlegionários do PSB culpam a governadora Raquel Lyra (PSDB) em alguns dos índices que causaram a queda da cidade no levantamento.

As maiores perdas da cidade foram nos âmbitos de qualidade da saúde, saneamento, segurança e telecomunicações.

Dentro dessas categorias, aliados do prefeito do Recife João Campos (PSB) afirmaram que diversos elementos que caíram na cidade são responsabilidade do Governo do Estado.

Justificativas de correlegionários do PSB

Dentro do quesito segurança, em que a cidade caiu 44 posições, o grupo declara que a falta de medidas para combater a violência no estado que pioram a situação da capital.

Apesar desse debate, um dos elementos centrais na disputa pela Prefeitura neste ano será a possibilidade de armar a guarda municipal do Recife, até então, João Campos era contra a ação, mas agora cogita a ação.

Os correlegionários ainda afirmam que Raquel Lyra mudou o nome do indicador para Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI) com o objetivo de demorar a contar o aumento de casos na violência do estado.

Saúde

O Recife caiu 84 posições no quesito mortes por causas evitáveis e 18 postos na área de mortalidade infantil. Sobre esse assunto, a justificativa dos aliados de Campos é de que 50% das mortes de crianças ocorreram em hospitais estaduais, já que os municípios adjacentes não têm maternidade própria.

Como membros da gestão anterior do Governo do Estado, os membros do PSB afirmam que o Programa Mãe Coruja, criado na gestão de Eduardo Campos, está sucateado.

A iniciativa estabelece uma articulação entre estados e municípios para oferecer apoio às mães pernambucanas, antes e depois do nascimento dos filhos, com atenção integral às gestantes e aos bebês. A última notícia presente no site do programa é de junho de 2022.

Apesar da crítica, o último mapa estratégico que consta no site da iniciativa vai até 2019, apenas o primeiro ano do segundo mandato de Paulo Câmara.

Com relação às mortes evitáveis, membros do PSB afirmam ao site que, como a Rede Estadual de Saúde que atende demandas de alta complexidade, esses casos seriam majoritariamente advindos de hospitais do Governo de Pernambuco e, portanto, responsabilidade de Raquel. (Blog do Jamildo)

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