Primeiro secretário da Alepe, Diogo Moraes (PSB) afirma que preocupação foi em fazer os cortes sem ameaçar “qualidade dos serviços” prestados pelo Poder Legislativo.
Foto: Alepe/Divulgação
De um corte previsto de 245 cargos comissionados nos 49 gabinetes dos deputados, a Assembleia Legislativa anunciou, nesta segunda-feira (31), realmente um enxugamento no custo da máquina, porém, preferiu priorizar o menor custo político para os parlamentares. Dos estimados 245 comissionados, apenas 100 são dos gabinetes, onde cada parlamentar emprega ou pode empregar até 26 aliados. A maior parte vai sair do setor administrativo. O enxugamento passa a valer já agora em setembro.
Ao invés de cinco comissionados por gabinete, o que totalizaria 245, a Mesa Diretora da Alepe optou em demitir só dois por deputado, o que chega a quase 100 cortados. Os outros 145 a receber demissão são comissionados e terceirizados do setor administrativo e da TV Assembleia, que não vai renovar o contrato de produção de serviços com a emprsa terceirizada.
O primeiro secretário da Casa, deputado Diogo Moraes (PSB), revelou que o corte financeiro chegará a R$ 10,6 milhões/ano. O montante é resultado da soma de R$ 4,6 milhões com o corte definitivo de 245 cargos comissionados, mais R$ 4 milhões em meta de redução de despesas estabelecida para o setor adminisitrativo e mais de R$ 1,9 milhão com a não-renovação do contrato com a prestadora de serviço da TV Alepe. “É um corte com a preocupação de não afetar a qualidade dos serviços prestados pela Assembleia. Vamos monitorar mês a mês a meta de redução das despesas no adminsitrativo”, destacou.