“Mostramos ao Brasil e ao mundo a força do Carnaval de Pernambuco. O melhor, maior e mais democrático Carnaval do Brasil”, afirmou o governador Paulo Câmara.
Diário de PE / Foto: reprodução
Embora familiares de Policiais Militares tenham feito protesto nas ruas do Recife e entoado o grito de guerra “não vai ter galo” nesta última sexta-feira (24), a maior festa carnavalesca do Recife transcorreu, neste sábado de Zé Pereira, com muita alegria. Alguns foliões deixaram de participar do evento por conta de boatos de que haveria paralisação dos policiais.
As ruas não lotaram como em anos anteriores, especialmente na parte da manhã. Mas a irreverência da festa se impôs, puxada pela vibração de cantores como Almir Rouche, Alceu Valença e Joelma, da antiga banda Calypso. A criatividade dos foliões, mais uma vez, fez a diferença. O desfile passou por quatro bairros da capital pernambucana.
No início da manhã, o governador Paulo Câmara e o prefeito Geraldo Julio, ambos do PSB, foram à sede do Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods), em Santo Amaro. No local, os gestores visitaram a sala de monitoramento e, em seguida, falaram com a imprensa. Mais de 4 mil policiais patrulharam as ruas. “Fizemos um bom planejamento, eficiente, que vai, com toda a certeza, deixar os foliões mais tranquilos para brincar com suas famílias e amigos. Não vamos deixar que nada atrapalhe o ir e vir das pessoas e nem tire o brilho dessa linda festa que tanto nos orgulha. Mostramos ao Brasil e ao mundo a força do Carnaval de Pernambuco. O melhor, maior e mais democrático Carnaval do Brasil”, afirmou o governador.
O Corpo de Bombeiros registrou um acidente na Avenida Agamenon Magalhães, no início da tarde, e a Polícia Militar apreendeu duas armas de fogo num dos focos da folia, na Rua Mário Melo, no Centro. Também ocorreu um princípio de arrastão na Conde da Boa Vista, mas foi controlado pelos policiais, que agiram rápido.
Houve polêmica nas redes sociais em virtude da apreensão de fantasias da “Troça Carnavalesca Empatando Tua Vida”. O grupo fazia protestos contra o governador e o prefeito e tiveram os adereços de carnaval levados por uma viatura da PM, cujos membros começaram a ser ouvidos pela Corregedoria da Secretaria de Defesa Social. A assessoria da PM soltou uma nota explicando que investigaria o caso, porque não houve orientação do Comando da Operação para tal procedimento.