
A chegada do mês de abril traz motivo de insegurança para os produtores rurais, por causa do risco de verem sua propriedade ser invadida pelas organizações fundiárias que atuam no campo. Este ano, os empresários rurais se anteciparam e alertaram instituições, como Governo de Pernambuco, Tribunal de Justiça (TJPE), Assembleia Legislativa (Alepe), Superintendência da Polícia Federal (PF) – entre outras – pedindo paz, segurança e medidas que impeçam violência.
As ameaças de invasões a propriedades rurais estão no planejamento anual com o nome de ‘Abril Vermelho’. O termo se repete nas redes sociais e sites dessas organizações. No início de março, estados como Espírito Santo, Bahia e Ceará viram terras produtivas serem invadidas. O presidente do movimento ‘Invasão Zero’ em Pernambuco, José Antônio Mello, teme que invasões cheguem ao seu Estado. “Nós pedimos o apoio das instituições constituídas para termos paz e segurança, para podermos produzir“, resume.
O deputado federal coronel Meira está em sintonia com os empresários do agronegócio. “Queremos paz no campo, livre de Invasões de terra”, afirma. Ele usou suas prerrogativas de parlamentar para alertar a Polícia Federal em nível nacional. Não podemos permitir esse tipo de ameaça“, declarou. Diretor de Segurança no Campo na Frente Parlamentar da Agropecuária, o coronel Meira faz um elogio público ao Invasão Zero em Pernambuco. “É um dos mais organizados do país, com sede, grupos de trabalho e equipes de acompanhamento, que vistoriaram todas as propriedades dos integrantes do movimento“, destaca.
O Invasão Zero em Pernambuco prioriza o diálogo institucional e promoção de ações pacíficas para resolver conflitos e evitar qualquer forma de violência. Esse diálogo foi iniciado no dia 19, conforme garantem os protocolos dos ofícios encaminhados às autoridades constituídas. “Queremos paz no campo, sem invasões, porque esse tipo de ação é um crime e cabe ao Estado prevenir, evitar e combater esse tipo de violência“, pede o presidente do movimento em Pernambuco, José Antônio Mello. (Blog do Carlos Britto)