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Adagro alerta sobre foco de peste suína no Piauí

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Foto: reprodução

Pernambuco não registra casos desde 2001 e proíbe a entrada e o trânsito de suínos do estado vizinho desde 2019

A Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária do Estado de Pernambuco (Adagro), alerta produtores pernambucanos sobre novos casos da peste suína clássica detectada no estado do Piauí, fora da zona reconhecida como livre de PSC pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). A notificação encaminhada pelo Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) revela quatro focos identificados entre os dias 07 e 12 deste mês.

O alerta tem caráter educativo, uma vez que a portaria Adagro Nº 24/2019 proíbe a entrada e o trânsito de suínos oriundos do Piauí com destino a Pernambuco, bem como a comercialização de produtos e subprodutos suínos do referido estado.  A portaria está em vigor por tempo indeterminado e prevê a apreensão da carga, o sacrifício dos animais e a destruição dos produtos.

“Pernambuco não registra casos de PSC desde 2001 e vamos seguir adotando medidas para proteger nosso plantel de 800 mil suínos”, esclarece o presidente da Adagro, Paulo Roberto Lima. Ele complementa que é “de extrema importância comprar animais provenientes de locais com confiabilidade sanitária e dentro da legalidade com a guia de trânsito animal”.

A PSC é uma doença viral contagiosa que afeta suínos domésticos e selvagens, mas não oferece riscos à saúde humana e nem afeta outras espécies. Os casos suspeitos devem ser notificados imediatamente em qualquer escritório da Adagro ou pelo 0800 081 1020. A notificação da suspeita ou ocorrência da doença é obrigatória para qualquer cidadão e para todo profissional que atue na área de diagnóstico, ensino ou pesquisa em saúde animal.

O vírus é encontrado nas secreções e excreções do animal infectado e pode ser transmitido pelas vias diretas (contato entre animais e aerossóis). Os principais sintomas são: lesões hemorrágicas (manchas avermelhadas) na pele e extremidades (membros, orelhas, focinho e cauda), febre alta, constipação seguida de diarreia, vômito, sinais nervosos (tremores nas patas), conjuntivite, problemas reprodutivos (aborto, natimorto e repetição de cio), falta de apetite e fraqueza.

Entre as medidas de controle são constatadas a investigação epidemiológica, que consiste em determinar a origem da contaminação, a restrição da movimentação animal com a interdição da propriedade eliminando os animais contaminados e a destruição das suas carcaças, completando com a desinfecção e o vazio sanitário por um tempo indeterminado.

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