Leandro Batista participou do Debate Geral da Arari FM, no sábado (19), falando sobre a retomada do comércio local
Por Cidinha Medrado
No último decreto de Paulo Câmara, o governo do estado recuou um pouco na categorização das macrorregiões de saúde, já que o estado zerou a fila de espera de pacientes com Covid-19 nas UTIs. Os empresários do Araripe, que fica na macrorregião IV (IX GERES), esperam ansiosos desde o início do ano, por uma retomada do crescimento econômico, com isso, terão que buscar novidades para manter o comércio funcionando e ao mesmo tempo utilizando todas as formas de prevenção. “É uma uma nova realidade”, de acordo com o presidente da CDL de Araripina, Leandro Batista.
“Essa luta, é uma solicitação também da federação do estado e da associação dos donos de bares e restaurantes, já que precisam abrir sempre depois das 18h e estavam fechados neste horário, parados há um ano e meio, isso gerou impactos em famílias, empregos, desenvolvimento econômico e social de um setor que representa muito”, disse Leandro.
O equilíbrio pode ser resultado de acordos e negociações para preservar as vidas e retomar economicamente os setores, conforme disse Leandro no último programa Debate Geral da Arari FM. Desde o início da pandemia, uma das categorias bastante afetadas foi de restaurantes. No mais recente levantamento realizado pela ANR (Associação Nacional dos Restaurantes), em parceria com a consultoria Galunion, do setor de alimentos, 22% dos donos de estabelecimentos afirmaram que não conseguirão manter os seus negócios após a pandemia. Em dados absolutos, são 200 mil empresas do setor em todo o país que indicam dificuldades para sobreviver.
“Não foi só este setor que sofreu, temos ai o de eventos e os aristas da terra que estão sofrendo e vão ter um efeito ainda longo em razão da pandemia, então a gente vai ter que aprender a conviver com esta nova realidade, a gente tem que evoluir, se readaptar e se reinventar a cada momento para as novidades que estão por vir”, disse ele.
A medida mais critica nesta crise, foi o lockdown, bloqueio total e confinamento, que impede o movimento de pessoas, foi esse meio que aumentou o pessimismo em relação à economia e muitos empresários assumiram que não conseguirão resistir aos efeitos causados.
“Estivemos em uma luta grande, antes não tínhamos conhecimento para tomar as decisões mais coerentes, agimos muitas vezes por impulso, pela tentativa de retomada do comércio e tivemos alguns impasse, em todo o estado, mas depois e um ano e meio notamos realmente que a eficiência do lockdown no Brasil infelizmente não ocorreu Por questões culturais, questões realmente de um país continental, gigantesco, que não controla as divisas de estado, a mobilidade das pessoas é significativa e mostrou ainda que a maioria das pessoas se contamina nas suas próprias residências, onde começam a se descuidar mais”, observou.
O presidente da CDL concorda que deve prevalecer as medidas preventivas, como uso de máscaras e higienização das mãos. Que sejam estas medidas como protocolos de segurança de todas as empresas. Pernambuco tem 60 CDLs trabalhando neste propósito de preservar vidas e utilizando estas medidas, conforme Leandro Batista. Ouça na íntegra: