Por Magno Martins
Na renovação da sua equipe, o governador Paulo Câmara prestigiou quadros com DNA Geraldo Julio em caprichada dosagem. Passam de meia dúzia os que ocupam o primeiro escalão e já bateram ponto no Capibaribe. O que estranha, entretanto, é a forma como históricos arraesistas e eduardistas foram ficando à margem da gestão.
Não entendo, confesso, como abrir mão de eminências pardas de Eduardo, alojando no cerne do Governo e não escalados em posições periféricas, figuras de proas como Thiago Norões, Márcio Stefanni, Milton Coelho, André Campos, Nilton Mota, Danilo Cabral e o próprio José Neto, hoje de volta ao Palácio, mas dali já retirado para função burocrática.
Inclua nesse rol histórico confidentes de Arraes, como Ivan Rodrigues, João Arraes, Dilton da Conti, Evaldo Costa, Jair Pereira. Ainda entre os eduardistas, Edson Barbosa, o Edinho, marqueteiro de mão cheia. Há algo a mais no ar encastelado nas paredes das Princesas para rifar, por fim, Roberto Tavares, com estatura de governador, vale a ressalva.
Time da geladeira
Diante do que comentei acima, é de se perguntar, também, as razões que levaram tanta gente que vestiu a camisa da reeleição de Câmara à geladeira. A lista é graúda e inclui deputados federais – Sebastião Oliveira, André de Paula, Gonzaga Patriota, Danilo Cabral e Raul Henry. Até o senador Jarbas Vasconcelos, que anda muito calado, tem muito o que revelar sobre isso.