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A felicidade está em saber viver!

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Foto: divulgação

O Natal bate à porta. A partir deste momento, este blog só volta a ser atualizado à meia-noite de terça-feira, 26.  No lugar das notícias, deixo este texto para reflexão. O Natal nos lembra que a bondade e a compaixão são valores universais. Seu grande e verdadeiro sentido está em fazer o bem sem esperar nada em troca. Jesus é a razão para a temporada. Seu amor, o maior presente, o caminho para vida eterna.

É natural e comum celebrarmos a promessa de um novo começo e a chance de sermos melhores. Faz parte da vida, é próprio da humanidade. Mas a magia do Natal reside, sobretudo, na alegria de dar e não apenas receber, celebrar laços que nos unem. O verdadeiro significado do Natal é encontrarmos o divino dentro de nós e nos outros. A fé e a esperança são os pilares do espírito natalino.

Espero que os leitores deste blog possam enxergar o que está tão claro durante todos os dias do ano, mas que, por tantas vezes, andamos de cabeça baixa e não conseguimos ver. Viva esse clima diferente, que aquece, que conforta. Perceba que o sentido do Natal não está no dar presentes, mas na esperança de que, presenteando alguém, sejamos capazes de fazer alguém mais feliz.

Talvez seja esse o verdadeiro sentido do Natal: tornar-nos sensíveis o suficiente para encontrar na alegria dos outros a nossa própria alegria. A alegria de viver. Charles Chaplin pregou que a vida é maravilhosa quando não se tem medo dela. O grande poeta Fernando Pessoa disse que tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Como ele, às vezes ouço passar o vento. E só de ouvir o vento passar, confesso que vale a pena ter nascido. Apesar da guerra, das más notícias, não sou capaz de matar em mim a simples alegria de viver. Acredite: a alegria evita mil males e prolonga a vida.

Sigmund Freud, o pai da psicanálise, nos ensinou que somos feitos de carne, mas temos de viver como se fôssemos de ferro. Se possível, com poesia, porque toda a poesia – e a canção é uma poesia ajudada – reflete o que a alma não tem. Por isso, a canção dos povos tristes é alegre e a canção dos povos alegres é triste.

Feliz quem não exige da vida mais do que ela espontaneamente lhe dá, guiando-se pelo instinto dos gatos, que buscam o sol quando há sol, como poetizou também Fernando Pessoa. É bom viver, porque viver é começar sempre, a cada instante. Viva pelo prazer!

Nada envelhece tão bem quanto a felicidade! E encontre um grande amor. Minha Nayla Valença, vinda como eu das terras do sol nascente, da Asa Branca e do cantar do Sabiá, é felicidade pura como o reflexo do sol na água.

Um homem pode ser feliz com qualquer mulher, desde que a ame profundamente e até enquanto durar o amor, como recitou Vinicius de Moraes, o poetinha dos mares e das noites cariocas.

Leia, por fim, Mahatma Gandhi, o pai da pátria indiana pela não violência: “A felicidade não está em viver, mas em saber viver. Não vive mais o que mais vive, mas o que melhor vive”.

Feliz Natal e até terça-feira!

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