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A diferença entre os primos é flagrante

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

Antigamente, antes da internet, debate em rádio apenas se ouvia. Ouvindo, não era possível ver o comportamento, a reação e a postura dos candidatos. Há pouco, João e Marília se confrontaram pela primeira vez na Rádio Jornal, com transmissão ao vivo pelas redes sociais. Rede social é transmissão pela televisão, a TV web.

Pelas imagens, foi possível ver um João Campos completamente desnorteado, nervoso, inseguro e trêmulo. Passou a imagem de um jovem despreparado, que não conhece o Recife nem tampouco tem propostas para tirar a cidade do fosso social, ampliado pela gestão medíocre de Geraldo Júlio.

Em boa parte, recorreu a anotações da sua assessoria para dar respostas lendo. Candidato que tem um mínimo de conteúdo e segurança a que se propõe usa o recurso natural do improviso. Foi mal treinado pelos seus marqueteiros pagos a preço de ouro.

Marília mostrou mais serenidade, em nenhum momento deu respostas lendo, foi mais incisiva. Constrangeu o oponente em alguns momentos, especialmente quando disse que ele escondia Geraldo Júlio envergonhado por ser o padrinho político que levou Recife ao estágio degradante em que se encontra, cidade campeã em desigualdade social.

No mais, foi um debate sem fatos novos, sem lead. Ninguém trouxe uma pasta vermelha ou amarela com uma bomba. Cabia a Marília trazer essa bomba. O MP Federal acaba de julgar procedente a denúncia da maior maracutaia envolvendo dinheiro desviado da Covid-19 no País: os R$ 11 milhões que Geraldo Júlio enterrou na compra de respiradores testados em porcos a uma empresa fantasma, com capital de giro de apenas R$ 50 mil.

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