Candidata cita passagem bíblica e diz que não quer agredir Dilma em seus discursos nem combatê-la com as armas da adversária
FORTALEZA — Em visita a Fortaleza, a candidata do PSB à Presidência da República Marina Silva rebateu as críticas feitas pela presidente Dilma Roussef e reforçou que tem sido vítima de calúnia e difamação.
— É melhor sofrer a injustiça do que praticar a injustiça — declarou a ex-ministra do Meio Ambiente, acrescentando que não quer agredir em seus discursos a presidente Dilma Rousseff.
— Eu não vou agredir uma mulher, não vou lhe combater com as suas armas. Vou lhe combater com as nossas propostas. Nesta campanha vamos oferecer a outra face, sem ódio e sem rancor. Para a face da mentira a verdade.
Marina afirmou que no atual governo a autonomia do Banco Central está desacreditada e que “é preciso recuperar-lá e botar o Banco Central a serviço dos interesses dos brasileiros”:
— Um Banco Central autônomo é para ficar livre da influência dos que só pensam no poder pelo poder. Nunca os bancos lucraram tanto, só no governo Lula foram R$ 199 bilhões, no da Dilma, R$ 190 bilhões.
Durante comício na Praça do Ferreira, no Centro de Fortaleza, a pessebista reforçou que a atual gestão da Petrobras é sinônimo de corrupção e disse que a cúpula do BC não sabe e não quer diminuir os juros.
É a primeira vez que Marina visita o Ceará após a morte de Eduardo Campos. A agenda da presidenciável contou com uma visita a Federação das Indústrias do estado do Ceará (Fiec-CE). No sábado Marina Silva irá a cidade Sobral .