O ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, espera que, até o fim do ano, um total de 2,5 milhões de empregos sejam gerados no Brasil. Em julho, foram abertas 316.580 vagas — o segundo melhor mês do ano, atrás apenas de fevereiro, quando 397.607 vagas foram criadas. No acumulado do ano, já são 1.848.304 postos de trabalho formais. Desde o início do governo, mais de 2,8 milhões de empregos foram gerados. Segundo Lorenzoni, essa retomada só está sendo possível porque o presidente Jair Bolsonaro escolheu adotar o binômio “saúde e economia andam juntos” no enfrentamento à pandemia da Covid-19. “O Brasil, sem dúvidas, é um dos países que melhor enfrenta a pandemia. Por isso temos os números que temos. De recuperados, recuperação da capacidade de empregabilidade da sociedade e de apoio aos setores mais vulneráveis”, disse.
Onyx Lorenzoni criticou a atitude de governadores e prefeitos de fechar determinadas atividades econômicas na tentativa de minimizar os efeitos da pandemia. “Imagina o número que estaríamos falando agora se o Brasil não tivesse praticado o ‘fecha tudo’ que governadores e prefeitos promoveram ao longo do ano passado e parte deste ano. Infelizmente, alguns líderes preferiram as narrativas oportunistas para atacar o governo Bolsonaro. O lockdown não funcionou em lugar nenhum do mundo e não há qualquer comprovação científica de que tenha funcionado. Como podemos ver aqui, trabalhar funcionou. E bem melhor que as outras alternativas.” Ele lembrou do auxílio emergencial e outras medidas adotadas durante a pandemia, como o Benefício Emergencial (BEm) e o Pronampe.
Lorenzoni também fez um apelo ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, para que a Medida Provisória 1045 seja apreciada e aprovada. Ele afirmou que o governo federal não trabalha com a possiblidade de que ela caia. A MP 1045 institui um novo programa emergencial da manutenção do emprego e da renda depois das consequências da Covid-19. Ao longo de sua execução, cerca de 3 milhões de novas oportunidades podem ser geradas — incluindo jovens de 18 a 29, pessoas acima de 50 anos que buscam recolocação e os que “nem estudam, nem trabalham” hoje. “Pela primeira vez, existe um programa de empregabilidade de reinserção de homens e mulheres. Todos nós lembramos o quanto é difícil essa faixa etária serem reinseridas no mercado. Os programas que estão para serem aprovados permitem que essas pessoas possam recuperar sua esperança de recolocação.”