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Corrupção no Brasil tem rosto

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Foto: reprodução

Por Magno Martins

Depois de mais uma absolvição, desta feita no caso do sítio Atibaia, pelo andar da carruagem só falta a justiça brasileira declarar, com ofício passado em cartório, que o ex-presidente Lula é santo e que os pecadores somos todos nós, a sofrida Nação brasileira, que teve surrupiada dos seus cofres R$ 40 bilhões somente num dos escândalos da era petista, a operação Lava Jato. Juízas, como Pollyanna Kelly Maciel Medeiros Lins, da 12ª Vara Criminal de Brasília, acham que Lula é inocente.

Eu perguntaria a mesma juíza, que acha que Lula não é pecador, de onde saíram os R$ 100 milhões que Palloci, seu ex-ministro Fazenda, ex-ministro também da Casa Civil de Dilma, devolveu no acordo da delação premiada? Do mesmo assalto aos cofres públicos não apenas do esquema Lava Jato, mas de outras investidas ao meu, seu e nosso dinheiro suado e surrado que pagamos de impostos, desviados das estatais.

Não tenho a menor dúvida de que há um complô entre o Judiciário, o Ministério Públicos, os órgãos de controle, parte do Congresso e da mídia, para sacramentar a inocência de Lula, porque, segundo as pesquisas, ele se apresenta como o nome mais competitivo na disputa contra o presidente Lula. É verdade que Bolsonaro, com um estilo todo próprio e pelo mau assessoramento, se desincompatibilizou com as instituições, fere de morte ferida quem o desafia.

Mas se Bolsonaro está sendo massacrado por isso, como passar a mão na cabeça de um político, com as qualificações de Lula, que se não roubou, como ele diz em sua defesa, deixou roubar. Sua gestão, mais do que a de Dilma, foi marcada por verdadeiros assaltos ao dinheiro da Nação. Deixou quebrar estatais, como os Correios, a primeira vítima, pivô do escândalo do Mensalão, que quase acabou no impeachment de Lula.

Maus políticos, como Lula, carregam consigo uma aparência de humildade fingida, e na prática abusiva de uma linguagem serena, assume a liderança de mais um hipócrita. A corrupção de governantes, como ele, ao contrário do que julga a justiça brasileira, começou com a corrupção dos seus princípios. Dizem que corrupção é um crime sem rosto. Com Lula, teve rosto, mãos, cabeça e tronco.

A condenação – Segundo a tese da acusação do sítio Atibaia, agora negada pela juíza, o ex-presidente teria recebido vantagens em contratos da Petrobrás, utilizadas para a realização de reformas no sítio, de propriedade de Fernando Bittar. Como resultado, por prescrição ou inexistência de provas, o ex-presidente está livre do processo, pelo qual havia sido condenado a 12 anos e 11 meses de prisão e multa pela juíza Gabriela Hardt, da 13ª Vara Federal de Curitiba, em sentença confirmada em prazo recorde, por unanimidade, e ampliada para 17 anos e mês e 10 dias de prisão, pelo Tribunal Regional Federal da 4ª região.

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