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Exitem estudos para aumentar diâmetro da tubulação da Adutora do Oeste, diz gerente regional da Compesa; ouça

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Foto: Ilustração

Kássio Kramer, esteve nesta segunda (19) participando do programa Araripina Urgente da Rádio Arari FM

Por Cidinha Medrado

O gerente regional da Companhia de Abastecimento e Saneamento de Pernambuco (Compesa), Kássio Kramer, esteve nesta segunda (19), no programa Araripina Urgente, em uma entrevista exclusiva com o jornalista Roberto Gonçalves quando explicou algumas mudanças que vão acontecer no sistema de distribuição de água de abastecimento e outros projetos que estão sendo feitos pela empresa.

Impossível não aproveitar a oportunidade para falar sobre os problemas de distribuição de água na cidade de Araripina, onde há um povo que vem sofrendo há muitos anos, por causa das várias falhas do sistema. Sobre esse assunto, o gerente comentou que a situação é semelhante em quase todas as cidades do Araripe e do Sertão Central, com exceção dos municípios que beiram o Rio São Francisco, onde é possível ter um abastecimento mais regular, água praticamente todos os dias na torneira. Já as cidades mais afastadas são obrigadas a conviver com essa questão do rodízio.

“Os demais municípios, a gente sabe, são cidades que ficam mais afastadas numa região onde realmente o abastecimento ocorre sobre o rodízio” disse Kassio.

Futuramente, segundo Kássio, água que vem da transposição do Rio São Francisco poderá abastecer estas cidades. Ele adiantou que o estado aguarda uma autorização do MDR-(Ministério do Desenvolvimento Regional) para retirar desta água para o abastecimento, relatando que as comunidades rurais que estão até 5 km da transposição, todas serão atendidas.

“Faz parte do Programa de integração do Rio São Francisco e tem também a obra de Negreiros que tá tirando água da transposição para colocar em Salgueiro e as demais estão dependendo de projetos e recursos realmente para que ocorram estas obras e um melhor abastecimento para a população”, avisou Kramer.

O gerente frisou que são dois estudos, os mesmos devem favorecer a Adutora do Oeste que é quem abastece a região.

“São dois estudos, o primeiro é para aumentar o diâmetro da Adutora do Oeste porque ela já vem sendo utilizada há mais de 20 anos é um sistema que já está antigo, e o outro é para pegar a água da transposição e injetar na adutora do Oeste aumentando a vazão”, explicou Kássio.

Ele também confirmou que os dois projetos estão sendo avaliados, são obras grandes e extremamente complexas, já que as distâncias não são pequenas. Por exemplo, a distância da adutora do Oeste para a transposição é praticamente de 100km e do Rio São Francisco até o município de Ouricuri também tem uma distância extensa e que após os estudos é preciso captar recursos. Ouça a entrevista na íntegra:

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