O Uruguai, um dos países com maior taxa de vacinação no mundo, estaria disposto a aplicar uma terceira dose em pessoas que tomaram a CoronaVac, o imunizante contra a covid-19 produzido pelo laboratório chinês Sinovac. Em reportagem publicada na Edição 67 da Revista Oeste, Paula Leal aborda as dúvidas que ainda pairam sobre a vacina chinesa.
A decisão do governo uruguaio ocorre após a comissão de vacinas do Ministério de Saúde Pública do país concluir que determinados grupos da população, em virtude de menor resposta imunológica ao novo coronavírus, devem ser priorizados. Nesse grupo, composto de seis mil pessoas, destacam-se as submetidas a transplante de órgãos e as com câncer.
Como os estudos sobre uma terceira dose foram realizados com imunizantes de RNA mensageiro, a comissão de vacinas recomendou que as doses de reforço sejam da Pfizer, que usa essa plataforma. (Esse tipo de imunizante ensina as células a sintetizarem uma proteína que estimula a resposta imunológica do corpo.)