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Votorantim Energia e Instituto Votorantim lançam Lab Água para acelerar projetos hídricos no Sertão do Araripe

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Foto: divulgação

Programa de inovação inclui intervenção no território e possibilidade de codesign com a comunidade da Serra do Inácio, entre PI e PE

A Votorantim Energia e o Instituto Votorantim lançaram um programa para acelerar soluções inovadoras que contribuam para a resolução da escassez hídrica, para a melhoria do acesso à água, bem como para fortalecer o desafio de convivência com o semiárido.

O Lab Água, como está sendo chamada a iniciativa, vai selecionar 20 organizações com MVP (mínimo produto viável) validado ou em fase de validação para participarem do programa, que terá prototipagem no território e possibilidade de codesign com a comunidade. Cinco deles receberão capital semente, totalizando R$ 230 mil para essa edição. As inscrições podem ser feitas no site www.institutovotorantim.org.br/labagua até 29 de junho.

O objetivo do Lab Água é se aprofundar no problema de falta de acesso à água e proporcionar o desenvolvimento e o fortalecimento de iniciativas inovadoras que possam ser replicadas em outras localidades. “O programa prevê o teste dos projetos na Serra do Inácio, região carente de recursos básicos, na divisa entre Piauí e Pernambuco, e a participação da comunidade a fim de ampliar as possibilidades de aplicação e sustentabilidade dos projetos. Os moradores vão atuar em codesign, ajudando a desenhar os projetos que vão receber o capital semente”, diz Rômulo Vieira, diretor corporativo da Votorantim Energia.

A companhia atua na Serra do Inácio desde 2015, quando iniciou a construção do complexo de energia eólica Ventos do Piauí I. A empresa já desenvolveu atividades socioambientais no sertão nordestino em ações de diferentes perfis, como mutirão de documentos, cisternas para pequenos agricultores e, também um curso técnico em energias renováveis, em parceria com Itaú Educação e Trabalho e com o governo do Estado de Pernambuco, entre outros apoiadores

“Desde que chegamos, traçamos ações socioambientais sequenciais para a região, algumas em caráter mais emergencial, fundamentais para que outras ocorressem. As iniciativas na Serra do Inácio são muito desafiadoras, então definimos como meio de intervenção a aceleração de projetos inovadores e de impacto social, porque sabemos que os que funcionarem na região terão grandes chances de serem replicados em vários outros territórios”, destaca o executivo.

Além de dois complexos em atividade na Serra do Inácio e na Serra do Araripe, a companhia está construindo mais dois empreendimentos para ampliar sua geração de energia eólica na região, considerada a melhor do mundo para esse tipo de atividade. A empresa planeja desenvolver ali o maior cluster de energia eólica da América Latina. A Votorantim Energia também vai instalar na Serra do Inácio o primeiro parque híbrido de energia do país (unindo geração solar e eólica).

 Seleção, aceleração e teste em campo

Para encontrar projetos inovadores e que possam ter alto impacto numa região desafiadora, o Instituto Votorantim desenvolveu um programa de aceleração com diferenciais.

“O Lab Água oferece a oportunidade de intervenção prática no território com uma proposta de codesign junto à comunidade, em uma imersão no local que irá agregar valor aos cinco projetos selecionados e às famílias da Serra do Inácio. Os empreendedores terão a possibilidade de testar em campo o valor das soluções, no contexto do semiárido brasileiro e as famílias terão a oportunidade de entrar em contato com soluções que vão endereçar desafios cotidianos dessa realidade”, explica Cloves Carvalho, diretor-presidente do Instituto Votorantim.

No Sprint, uma das etapas do programa, os vinte projetos selecionadas vão interagir com uma rede de parceiros que atuam na temática da água, ampliando conhecimentos e possibilidades de ações. O processo contempla ainda mentoria com especialistas convidados e da própria companhia, além de capital semente para testar em campo cinco projetos, dentre os vinte acelerados. “Podem participar projetos de pesquisas, startups, organizações sociais e outros tipos de empreendimentos, desde que tenham projetos inovadores e com o MVP passível de teste no território, junto à comunidade”, destaca Carvalho.

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