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Arari FM: Imunologista fala sobre as vacinas que estão sendo aplicadas contra covid-19 no Brasil; ouça

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Médico imunologista, alergologista e dermatologista Cícero Inácio / Foto: arquivo Blog do Roberto

Por Cidinha Medrado

O ministério da saúde informou que o Brasil vai receber uma nova vacina, a Janssen, segundo o ministério, o imunizante tem uma vantagem sobre as outras vacinas, é aplicada em uma dose única e foi testada em milhares de pessoas no Brasil, sete mil voluntários participaram do estudo, é uma aposta mais segura para a imunização da população contra o novo coronavírus. A Janssen é baseada na tecnologia do vetor viral não replicante, semelhante à utilizada na vacina de Oxford/AstraZeneca. Em apenas uma dose, o sistema imune detecta essa proteína e passa a criar formas de combater esse invasor, criando uma resposta protetora contra a infecção.

Três milhões de doses estavam previstas para chegar ao Brasil na quarta-feira (16), mas houve um atraso por parte do laboratório, o Ministério aguarda confirmação da nova data, mas a expectativa é de que as doses cheguem ainda no mês de junho. O Imunologista araripinense Cícero Inácio comentou no programa Araripina Urgente com o Jornalista Roberto Gonçalves sobre a nova aposta do governo brasileiro e afirmou que a vacina é muito eficaz, que vai acelerar a campanha de vacinação contra Covi-19, exatamente por ser dose única. O sertão ainda não será beneficiado, o governo avisou que as primeiras doses atenderão as regiões com maiores quantidades de casos confirmados.
Prazo de validade

O envio das doses dependia de autorização da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos, a FDA. A permissão foi concedida no sábado (12). Na quinta-feira (10) a Johnson & Johnson, responsável pela farmacêutica Janssen, anunciou que a FDA aumentou de três para quatro meses e meio o prazo de validade da vacina contra Covid-19 da Janssen, Dr. Cícero explicou que mudar o prazo de validade depende das normas de fabricação. “É o espaço de validade, um espaço de segurança para não ter problema nenhum que possa ter medicação ou vacina vencida”, explicou.

Sobre as variantes encontradas no sertão, um caso de P1 em Ouricuri e um caso de P2 em Cedro, disse com as mutações, os cuidados que devem ser tomados e o tratamento são os mesmos e que as variantes não são mais perigosas. “É normal que o vírus faça essa mudança, existem variações que podem ser piores no ponto de vista para o humano por que ele é mais infectante, mais letal e tem variações que podem ter riscos menores em letalidade e menos infectante, então os cuidados, procedimentos e tratamentos são os mesmos e a prevenção é o que o governo federal está fazendo, a vacina”, recomendou Cícero.

Há quatro dias, o Chile fechou sua capital, Santiago, o país disparou em novos casos e mesmo acelerando o processo de vacinação, entrou em uma grande onda de contaminação, isso levantou uma polêmica sobre eficácia dos imunizantes e o que teria provocado essa nova propagação. “O Chile usou a CoronaVac, a real eficácia sobre ela está muito aquém do esperado. Colegas médicos nossos que tomaram as duas doses morreram e a eficácia dela é muito baixa em relação às outras, por isso, essa nova onda, mesmo com o povo vacinado, aqui no Brasil quem usou uma vacina boa e de qualidade a chance de pegar e transmitir tá muito baixa’, disse ele.

O Imunologista acredita que se as pessoas no Brasil continuarem utilizando as formas de prevenção, como higienização das mãos, máscara e distanciamento social, diminuirá cada vez mais o número de casos. Ouça a entrevista na íntegra:

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