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Mesmo sendo consideradas essenciais, igrejas serão atingidas pelas novas restrições do governador Paulo Câmara

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Foto: reprodução

Recentemente em Araripina, vereadores foram pressionados por grupos religiosos pela aprovação de um projeto que tornasse essas atividades essenciais,

Por Cidinha Medrado

Mesmo considerados essenciais por uma lei sancionada pelo governador Paulo Câmara, as igrejas também serão atingidas pelas restrições ainda mais severas que começam a valer a partir desta quarta-feira (26) e que foram impostas pelo governo de Pernambuco para tentar conter a aceleração da covid-19.

O novo decreto estabelece que igrejas e templos religiosos do agreste podem ficar abertos nos finais de semana inclusive para realização de atividades administrativas serviços sociais e celebrações religiosas apenas de forma virtual sem público. No Sertão as regras para funcionamento nos dias da semana são as mesmas da capital, nos finais de semanas igrejas e templos podem funcionar das 5 horas às 18 horas

A inclusão das igrejas no rol de estabelecimentos atingidos pelas normas ocorre porque em um trecho da lei que classifica tais lugares como essenciais permite que o governo de Pernambuco restrinja eventos presenciais nas instituições religiosas no caso de circunstâncias excepcionais por meio de decreto estadual

Recentemente em Araripina, vereadores foram pressionados por grupos de representantes religiosos pela aprovação de um projeto da Vereadora Kaligia Mateus, que torna essas atividades essenciais, mas o presidente da Câmara, vereador Roseilton Oliveira, explicou que mesmo que o município aprove essas atividades como essenciais, não poderá passar por cima de uma ordem do estado, e que quando o governo estadual decreta, o município tem que acatar

“Tanto o seguimento das academias como dos evangélicos acham que o município tornando-os como atividades essenciais, num decreto estadual que arrochasse mais o isolamento eles ficaram contemplados com a lei municipal, mas eu expliquei que todas as atividades são essenciais, mas quando o governo do estado faz um decreto é ele quem diz quais atividades são permitidas”, disse o presidente.

A permissão legal que autoriza o governador a inserir novamente as igrejas no rol de restrições de impedir a realização de celebrações com presença do público, sofreu críticas de alguns deputados da bancada evangélica da assembleia legislativa de Pernambuco.

“Eu não concordo com essa medida porque a gente sabe que as igrejas estão cumprindo um protocolo. Claro que é necessário reduzir o público, estabelecer distanciamento social e uso de máscaras, mas essa questão de fechar templos, não”, afirma o deputado estadual Pastor Cleiton Collins (PP).

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