Por Cidinha Medrado
Atualmente o Brasil movimenta o setor de saúde com a campanha de vacinação contra gripe, alem da Campanha contra Covid, a largada foi dada e é preciso garantir a imunização. Será que podemos tomar algumas vacinas juntas? Só não é recomendável tomar as duas atuais, da gripe comum e Covid ao mesmo tempo. Geralmente se pede um intervalos de 15 dias entre uma e outra. O médico imunologista Cícero Inácio explicou porque.
“Como a Covid é algo novo é importante que tome ela sozinha e a importância da campanha da gripe está no fato de que é uma doença que também mata muito”, disse o médico.
Não é apropriada tomar primeira e segunda doses de vacinas diferentes para Covid-19, diferentes, segundo o Imunologista as vacinas têm mecanismos diferentes e isso pode impedir a acúmulo de imunidade.
“Quando você muda a vacina impede o acréscimo de imunidade naquele ponto, fazer duas de uma e reforço de outra aí tudo bem, mas o ideal é fazer a primeira e segunda dose da mesma marca”, explicou Inácio.
Recentemente a Anvisa suspendeu a vacinação em grávidas com o imunizante da Fiocruz, por causa de uma mulher grávida que tomou a vacina e em seguida morreu por causa de um AVC (Acidente Vascular Cerebral). Para o médico, é melhor correr o risco benefício do que não imunizar, no entanto, é melhor suspender e reavaliar para saber o que houve.
“Um exemplo, uma grávida é mais propensa a ter problemas de Trombose, já uma pessoa acima de 61 anos já tem possibilidade de desenvolver este tipo de enfermidade. A chance de uma Trombose por causa de uma vacina como a AstraZeneca em uma pessoa de 61 anos é de 0,0004%, é isso o risco benefício então é melhor imunizar”, frisou.
Dr. Cícero Inácio elogiou o andamento da campanha de vacinação contra o Covid-19 no Brasil, ele disse que o país vai bem, após aprovação do Ministério da Saúde e da Anvisa alcança o quarto lugar em aplicação de doses e distribuição, levando em conta que o Brasil é um país geograficamente extenso, ele comemorou a liberação dos Insumos Farmacêuticos Ativos nacionais que fã foram liberados pela Agência Nacional de Vigilância em Saúde. Para começar, a Fiocruz já foi autorizada a iniciar a produção de lotes pilotos em escala comercial da vacina com o IFA produzido no Brasil. Ouça a entrevista na íntegra:
