As versões do marqueteiro João Santana e da mulher e sócia dele, Mônica Moura, desagradaram à cúpula da Odebrecht.
Blog do Kennedy
Há no radar do governo a informação de que Otávio Azevedo, que era presidente da Andrade Gutierrez, fechou mesmo um acordo de delação premiada no âmbito da Lava Jato.
Essa delação preocupa o Palácio do Planalto, porque poderia ter acusações sobre a campanha eleitoral da presidente de 2014.
Também preocupa o governo uma eventual delação de Marcelo Odebrecht. As versões do marqueteiro João Santana e da mulher e sócia dele, Mônica Moura, desagradaram à cúpula da Odebrecht.
A empresa passou a debater, sim, seguir a estratégia da Camargo Corrêa, que fez acordo de leniência e estimulou executivos a delatar. As informações da Camargo Corrêa resultaram numa operação de combate à corrupção e permitiram à empresa sair do foco das investigações. Do ponto de vista empresarial, foi uma atitude mais produtiva para o grupo.