Por Cidinha Medrado para o blog
Trauma ocular é uma doença causada por acidentes com os olhos, em pancadas, perfurações, queimaduras, pancadas com bolas, socos ou batidas. O olho tem uma construção que requer bastante cuidado, pois é de uma estrutura irritável e deve ter sempre uma proteção especial. O médico Oftalmologista Francisco Eudes no quadro Ter+Saúde, que é ofertado pela Clínica Ter+Saúde para beneficiar os ouvintes com informações valiosas através do programa Araripina Urgente, da Rádio Arari FM, fez um rápido relatório nessa segunda-feira (23) sobre os principais traumas oculares. Ele explicou que para garantir uma boa visão é preciso se precaver diariamente e evitar acidentes que possam afetar ou até perder a visão.
“Vamos falar sobre as complicações. Uma delas é a fratura de órbita, onde fica o osso ao redor do olho, é uma estrutura óssea e a fratura se dá quando alguns desses ossos são quebrados, causados normalmente por cabeçadas ou acidentes automobilísticos, pode ser necessário cirurgia para corrigir o problema. Tem também o hifema ocular, sangramento dentro do olho, da câmara do olho, que se não tratada corretamente pode levar ao aumento da pressão intraocular, atrofia do nervo e glaucoma, baixa visual e cegueira”, disse o médico.
Ainda segundo o especialista, tem também a UVI, que é uma inflamação dentro do olho, que se não tratada, pode trazer danos irreversíveis e também pode levar á cegueira. Lesão retiniana: A retina é a camada mais importante do olho que capta a luz. Leva através do nervo uma parte das imagens para o cérebro que ajuda a enxergar. Quando uma lesão leva a um rasgo, a retina pode parar de funcionar e exige tratamento cirúrgico, de acordo com o Oftalmologista.
Ele também explicou sobre glaucoma, doença ocular causada principalmente pela elevação da pressão intraocular que provoca lesões no nervo ótico e que compromete a visão. “Pode ser necessário uso de colírios, comprimidos ou até laser e cirurgia, mas o que se perdeu com glaucoma, não se recupera, mas pode evitar um avanço da doença”, explicou Dr. Francisco Eudes. Ouça a entrevista na íntegra:
