O mercado de trabalho brasileiro encerrou janeiro com a criação de 260.353 empregos formais, após computar o saldo negativo de 93,3 mil empregos com carteira assinada em dezembro de 2021, conforme dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) do Ministério da Economia. Esse dado foi resultado da diferença entre 1.527.083 admissões e 1.266.730 desligamentos computados pelo indicador no primeiro mês de 2021, que foi o “melhor janeiro de história”, segundo o secretário especial de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco.
São Paulo, que declarou estado de emergência nesta semana devido ao agravamento da pandemia de covid-19, liderou o ranking de 24 estados com saldo positivo. Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro tiveram fechamento de vagas. O salário médio de admissão contabilizado pelo governo ficou em R$ 1.760,14, pouco mais de 1% sobre os R$ 1.740,08 de dezembro.
De acordo com o relatório do Caged, 24 dos 27 entes federativos registraram saldos positivos. São Paulo liderou o ranking com 75.203 novos postos gerados, seguido por Santa Catarina, com 32.077, e Rio Grande do Sul, com 27.168. Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro, tiveram saldos negativos de 198, 174 e 44, respectivamente, e portanto, fecharam vagas de trabalho formais.
De acordo com a pasta, o resultado positivo do primeiro mês do ano “mostra que o país continuou com a recuperação econômica após o pico de casos de covid-19 de 2020, que fechou parte das atividades econômicas no país”. Na comparação com janeiro de 2020, quando a geração de empregos somou 117.793 (com ajustes), a alta foi de 121%.
