Na contramão, o Plenário aprovou as propostas que incluem atividade religiosa no rol dos serviços essenciais, com 29 votos a favor e 11 contra
O debate em torno da inclusão ou não das atividades religiosas como atividades essenciais movimentou a Assembleia Legislativa de Pernambuco. A Comissão de Justiça havia rejeitado a essencialidade das igrejas no contexto das medidas restritivas por cinco votos a três, e a palavra final ficou com o Plenário. Na contramão, o Plenário aprovou as propostas que incluem atividade religiosa no rol dos serviços essenciais, com 29 votos a favor e 11 contra.
Alguns parlamentares disseram que os templos podem dar suporte a uma população com saúde física e emocional abaladas após um ano de pandemia. Já outros acompanharam a linha de pensamento do arcebispo Dom Fernando Saburido, em que a prática religiosa independe de um espaço físico quando o momento é de fortalecer a ciência e evitar aglomerações, mas foram voto vencido. Entre os que pensaram dessa forma, esteve o deputado Waldemar Borges, também do PSB, considerando uma contradição o parlamento liberar o funcionamento das igrejas, enquanto os próprios deputados executam as funções de maneira remota.