“Meu pai me contava que quando assumiu a chefia de gabinete de doutor Arraes, aos 22 anos, a turma apavorada o chamou de ‘o netinho’, achando que aquele gesto ia desanimar ele”, afirmou João Campos, no evento
Do JC Online / Foto: Roberto Pereira/PSB-PE
Evento político de mobilização do PSB, a Agenda 40 de Garanhuns, que reuniu o diretório de 24 cidades da região, também serviu como um ato de apoio ao secretário de Organização do partido em Pernambuco, João Campos, filho do ex-governador Eduardo Campos, que recebeu algumas críticas após ser nomeado como chefe de gabinete do governador Paulo Câmara (PSB). Uma nota divulgada pelo PSB após o evento diz que “Eduardo Campos também sofreu com a visão preconceituosa daqueles que não conheciam a política”, quando foi nomeado chefe de gabinete do próprio avô, o ex-governador Miguel Arraes.
“Meu pai me contava que quando assumiu a chefia de gabinete de doutor Arraes, aos 22 anos, a turma apavorada o chamou de ‘o netinho’, achando que aquele gesto ia desanimar ele e vocês sabem o que ele fez”, afirmou João Campos, ao discursar no evento, segundo divulgou a assessoria do PSB.
“Se ele tivesse baixado a cabeça, hoje não teríamos o filho do pobre fazendo intercâmbio no exterior, não criaríamos mais de três mil leitos em hospitais em Pernambuco, não seríamos referência na Lei de Transparência e contra o nepotismo, não seríamos um estado que cresceu mais que Brasil. Minha família é acostuma da a crescer na adversidade”, disse ainda o jovem.
João Campos é cotado para disputar um cargo de deputado federal nas eleições de 2018. O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, já afirmou que não apenas espera que ele seja candidato, como o tem encojarado a entrar na disputa.
